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PF revela plano para matar Lula e Alckmin; Braga Netto e Mauro Cid envolvidos em estratégia golpista

Polícia Federal identifica reunião e operação para executar presidente e vice eleitos em 2022; investigação expõe detalhes do "Punhal Verde e Amarelo".

19/11/2024 às 20:29 por Redação Plox

Segundo a Polícia Federal (PF), o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente em 2022, desempenhou um papel crucial no plano para executar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Ele seria o coordenador-geral do "Gabinete Institucional de Gestão da Crise", caso a ruptura institucional fosse deflagrada.

O plano foi discutido em uma reunião na casa de Braga Netto em 12 de novembro de 2022. Nesse encontro, os envolvidos aprovaram o "planejamento operacional" das ações, de acordo com a PF. Entre os presentes, estavam os tenentes-coronéis Mauro Cid e Hélio Ferreira Lima, além do major Rafael Martins de Oliveira, integrantes das Forças Especiais do Exército Brasileiro, conhecidas como "kids pretos".

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Recuperação de mensagens e a "Operação Copa 2022"

O desvendamento do esquema partiu da análise de mensagens apagadas do celular de Mauro Cid, recuperadas durante a investigação. Essas informações foram cruciais para desencadear a Operação Contragolpe, que investiga os envolvidos no plano denominado "Punhal Verde e Amarelo".

Um dos elementos centrais da estratégia era a chamada "Operação Copa 2022", que previa o assassinato de Lula e Alckmin, além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As ações incluíam monitoramento e ataques coordenados, e, segundo a PF, envolviam até o envenenamento de Lula.

Detenções e outros nomes envolvidos

Até o momento, foram presos Mário Fernandes, general da reserva e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, e militares das Forças Especiais, como Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. O policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido.

O general Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), foi apontado como "responsável operacional" por mobilizar os "kids pretos". Em sua defesa, o general negou qualquer envolvimento.

Ligação direta com materiais apreendidos

A reunião na casa de Braga Netto foi confirmada pelo tenente-coronel Mauro Cid e corroborada por materiais apreendidos com o general Mário Fernandes. Contudo, até o fechamento desta reportagem, Braga Netto não havia se manifestado sobre as acusações.

Cronograma e preparação dos ataques

De acordo com as investigações, o plano previa execução no dia 15 de dezembro de 2022, com ações estratégicas coordenadas por membros das Forças Especiais. Um veículo do Batalhão de Ações de Comandos foi identificado como parte do aparato logístico utilizado pelos militares para viabilizar a operação.

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