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VÍDEO: incêndio atinge Parque Nacional da Chapada Diamantina e mobiliza equipes de combate
Chamas iniciadas entre Mucugê e Guiné avançam rapidamente por vegetação seca; brigadistas, ICMBio e Bombeiros atuam juntos na contenção.
19/11/2025 às 12:15por Redação Plox
19/11/2025 às 12:15
— por Redação Plox
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Um incêndio atingiu o Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, e mobiliza equipes de combate em uma região localizada entre os morros do Miguel e do Zeca, entre o município de Mucugê e o distrito de Guiné.
Chamas foram identificadas por postos de monitoramento
O fogo começou na tarde de segunda-feira (17), por volta das 14h, conforme informou Marcela de Marins, chefe substituta do parque. Ela explicou que as chamas tiveram início na encosta, avançando rapidamente tanto para áreas internas quanto externas ao parque.
O fogo se espalhou rapidamente pela área.
Vídeo: Reprodução / Redes sociais.
Os primeiros focos de incêndio foram detectados por um dos três postos de observação dedicados ao monitoramento desse tipo de ocorrência no local. Brigadistas voluntários e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) iniciaram rapidamente o combate, que seguiu ao longo da terça-feira (18).
Força-tarefa reúne brigadistas e apoio aéreo
Brigadas voluntárias de diferentes pontos da região trabalham lado a lado para conter as chamas. Segundo Marcela de Marins, atuaram nas primeiras horas as brigadas do Guiné e Marchas e Combate, e no segundo dia se juntaram as equipes voluntárias de Lençóis e do Vale do Capão
.
Além dos brigadistas, o Corpo de Bombeiros deslocou um efetivo e um helicóptero para reforçar as ações no terreno. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também enviou equipes especializadas em combate a incêndios florestais.
Condições facilitam avanço do fogo
A chefe substituta do parque destacou que a região atingida não sofria com incêndios há muito tempo, o que provocou um grande acúmulo de vegetação seca, tornando o local mais vulnerável às chamas. Outro fator que contribuiu para a propagação rápida do fogo foi o relevo acidentado, que ajuda na dispersão do incêndio entre os morros.
Segundo Marcela, a causa do fogo é considerada antrópica, ou seja, provocada por ação humana. Ela também observou que a alta temperatura registrada na terça-feira (18) favorece o avanço do incêndio, mas a expectativa é de que a chuva prevista para os próximos dias contribua para controlar as chamas.
Equipes permanecem em alerta
As ações de combate seguem intensificadas, mas, até o momento, ainda não foi possível calcular a área total atingida ou estimar os prejuízos ambientais provocados pelo incêndio.