
Dossiê Moraes denuncia abusos cometidos por ministro do STF
Site lista centenas de episódios envolvendo Alexandre de Moraes, com foco em medidas controversas
Uma alteração no projeto de lei que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa eliminou a brecha que poderia permitir ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reverter sua inelegibilidade e disputar as eleições de 2026. O projeto, de autoria da deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ), propõe reduzir o prazo de perda dos direitos políticos e chegou a ser debatido no plenário do Senado na terça-feira (18), mas a baixa presença de parlamentares adiou a votação.
O texto original da Câmara e aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) estabelecia que a inelegibilidade se aplicaria apenas a casos de "comportamentos graves aptos a implicar cassação de registros, de diplomas ou de mandatos". No entanto, o relator da matéria, senador Weverton (PDT-MA), acatou uma emenda do líder do governo, Randolfe Rodrigues (PT-AP), retirando esse critério. Com isso, a mudança evita que Bolsonaro utilize essa legislação para tentar recuperar seus direitos políticos.
Bolsonaro foi condenado em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Apesar de não ter tido diploma ou registro cassado, a inelegibilidade de oito anos foi imposta. Se o projeto tivesse sido aprovado sem a emenda, sua retroatividade poderia beneficiá-lo. Segundo especialistas, a supressão desse critério garante que o ex-presidente não possa usar essa via para reverter sua situação.
Três parlamentares aliados de Bolsonaro, sob condição de anonimato, admitiram não ter notado a mudança, mas minimizaram seu impacto, afirmando que a versão anterior do projeto não garantiria a reversão da inelegibilidade. O grupo aposta agora no projeto de anistia, que tramita na Câmara, mas enfrenta resistência no Senado.
O projeto também propõe alterações na contagem do prazo de inelegibilidade, que hoje começa apenas após o trânsito em julgado da condenação e pode ser acumulado com o tempo restante de mandato. Com a nova redação, o prazo passa a ser fixo em oito anos e contado a partir da decisão judicial, da eleição do ilícito ou da renúncia.
Apesar dessas mudanças, a proposta segue sem data para ser votada, já que enfrenta divergências no Congresso. O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado, deve se ausentar na próxima semana, o que pode adiar ainda mais o processo. O relator Weverton tem evitado alterações significativas no texto para evitar que ele retorne à Câmara e pretende levá-lo diretamente para sanção presidencial.
Durante a sessão no Senado, Omar Aziz (PSD-AM) manifestou preocupação com a definição de "comportamento grave" como critério para a inelegibilidade, alegando que pode gerar interpretações subjetivas. Carlos Portinho (PL-RJ) apoiou o projeto, destacando que a Lei da Ficha Limpa sempre previu um prazo de oito anos para inelegibilidade, mas que o Judiciário modificou sua aplicação ao permitir a ampliação desse tempo.
Outro parlamentar, Marcelo Castro (MDB-PI), sugeriu que a discussão fosse incluída no Novo Código Eleitoral, que será debatido na CCJ no próximo dia 26. Ainda sem consenso, a proposta da Ficha Limpa continua como um dos temas mais polêmicos no Congresso.
Site lista centenas de episódios envolvendo Alexandre de Moraes, com foco em medidas controversas
Site lista centenas de episódios envolvendo Alexandre de Moraes, com foco em medidas controversas
Deputado federal se manifesta em rede social após ser citado negativamente por Lula durante agenda em Contagem
Deputado federal se manifesta em rede social após ser citado negativamente por Lula durante agenda em Contagem
Durante cerimônia no Vale do Jequitinhonha, senador rejeita perdão aos envolvidos no 8 de janeiro e recebe apoio de Lula para 2026
Durante cerimônia no Vale do Jequitinhonha, senador rejeita perdão aos envolvidos no 8 de janeiro e recebe apoio de Lula para 2026
Após ser acusado de atacar a democracia, ex-presidente responde ator de forma breve e sarcástica
Após ser acusado de atacar a democracia, ex-presidente responde ator de forma breve e sarcástica
Lançada originalmente na França em 1974, a música “Le Téléphone Pleure” foi adaptada por Domenico Modugno na Itália como “Piange il Telefono” e, no ano seguinte, virou sucesso nacional no Brasil
Lançada originalmente na França em 1974, a música “Le Téléphone Pleure” foi adaptada por Domenico Modugno na Itália como “Piange il Telefono” e, no ano seguinte, virou sucesso nacional no Brasil
Após Diagnóstico Surpresa, Atriz Compartilha Sua Jornada e Espera Inspirar Apoio e Conforto.
Após Diagnóstico Surpresa, Atriz Compartilha Sua Jornada e Espera Inspirar Apoio e Conforto.
Incidente em Caruaru destaca perigos da doença muscular aguda e necessidade de cuidados durante atividades físicas
Incidente em Caruaru destaca perigos da doença muscular aguda e necessidade de cuidados durante atividades físicas