
Governo quita dívida com municípios mineradores e sinaliza reformulação da ANM
Parcelas atrasadas da Compensação Financeira pela Exploração Mineral estão sendo pagas; reformulação da ANM está em pauta
O possível fim da escala tradicional de trabalho 6×1 — em que o trabalhador exerce suas funções por seis dias consecutivos e tem um dia de descanso — tem causado preocupação entre setores produtivos do país. Um estudo recente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) revelou que essa mudança pode representar um risco direto a até 18 milhões de postos de trabalho em todo o Brasil.
A proposta de alteração na jornada de trabalho parte da deputada federal Érica Hilton, do PSOL-RJ. Ela sugere a implantação de uma carga semanal de quatro dias úteis, concedendo três dias de folga ao trabalhador. A medida, embora receba apoio de parte da sociedade civil, levanta sérias preocupações quanto aos impactos econômicos, especialmente no que diz respeito à produtividade e aos custos operacionais das empresas.
De acordo com o levantamento apresentado na última quarta-feira (16), a adoção dessa nova escala poderia provocar uma retração significativa no Produto Interno Bruto (PIB), além de impulsionar ainda mais a informalidade, que já abrange 38,3% da força de trabalho nacional.
“Sem um aumento proporcional da produtividade, a mudança na jornada representa um alto risco para o equilíbrio do mercado de trabalho e da economia brasileira”, alertou o relatório da FIEMG
O cenário mais pessimista traçado pelo estudo aponta uma possível perda de R$ 2,9 trilhões no faturamento dos setores produtivos, com uma redução de R$ 480 bilhões na massa salarial. Mesmo mantendo as 40 horas semanais atuais, a redistribuição dos dias de trabalho tende a elevar os custos operacionais de maneira expressiva, segundo o documento.
A Federação teme que a proposta comprometa a competitividade das empresas brasileiras no cenário global, forçando parte do setor produtivo à adoção de práticas informais de contratação. O projeto continua em debate no Congresso Nacional, enquanto entidades empresariais e representantes da classe trabalhadora acompanham atentamente os desdobramentos.
A pesquisa da FIEMG foi repercutida por diversos setores econômicos e sociais, destacando-se como um alerta importante sobre os impactos estruturais de uma mudança que, embora vislumbre benefícios na qualidade de vida dos trabalhadores, pode trazer desafios profundos para o mercado e para a economia como um todo.
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