Auxílio Emergencial: Bolsonaro cita problemas para pagamento de 4ª e 5ª parcelas

Na última quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esclareceu que o endividamento do governo é um dos principais fatores para prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600.

Segundo Bolsonaro, o governo pretende manter a quarta e a quinta parcela, porém, o valor de R$ 600 iria aumentar a dívida, que já está alto.

“Pretendemos ter a quarta e quinta parcela também. Alguns acham que precisa ser de R$ 600, tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme", disse o presidente.

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Bolsonaro disse ainda que as três parcelas estão garantidas. "A terceira parcela está garantida. Pretendemos ter a quarta e a quinta parcela também”.

Gasto acima do Bolsa Família

De acordo com Jair Bolsonaro, o que foi gasto pelo governo em apena um mês do auxílio emergencial, foi um valor bem maior do que o gasto com um ano do Bolsa Família.

"Nós aqui, a cada pagamento emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, equivale, o Brasil gasta, você gasta, você que paga imposto, não sou eu, somos nós todos... aproximadamente R$ 50 bilhões por mês. A cada pagamento são R$ 50 bilhões que nós gastamos. Vale lembrar que um ano de Bolsa Família está na casa dos R$ 35 bilhões. As 13 prestações do Bolsa Família são menores que um mês do auxílio emergencial", disse o presidente.