Bola de Ouro não será entregue pela 1ª vez na história, anuncia revista

A revista France Football, responsável pela entrega do tradicional prêmio “Ballon D’Or” (Bola de Ouro, em português), anunciou nesta segunda-feira (20) que o prêmio não será entregue pela primeira vez este ano. 

O prêmio é dado anualmente aos melhores jogadores de futebol do mundo na temporada. É a primeira vez que o prêmio não é entregue desde que foi criado, no ano de 1956. 

A não-entrega do prêmio, de acordo com a revista, se da em função dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus na temporada. “Um ano tão singular não pode - e não deve - ser tratado como um ano comum. Em caso de dúvida, é melhor se abster do que persistir”, disse à France Football por meio de um comunicado. 

Um dos motivos que levaram à decisão, ainda segundo a revista, é que em função da pandemia algumas ligas encerraram suas temporadas precocemente, como a liga nacional da França, a “Ligue 1”, assim, não poderiam julgar todos os atletas de forma igual. 
No entanto, esse motivo desencadeou uma enorme discussão nas redes sociais, se tornando o assunto mais comentado do Twitter nesta segunda-feira. Jornalistas e torcedores debatiam o peso que as ligas encerradas tinham no prêmio. 

 Prêmio não será entregue pela primeira vez desde sua criação. (Foto: Divulgação)

Alguns internautas chegaram a dizer que a não realização do prêmio era uma forma de proteção à liga local, que seria a mais relevante dentre as que encerraram de forma precoce.

No entanto, há um consenso em relação ao mais prejudicado com a decisão: o polonês Robert Lewandowski. O atacante do Bayern de Munique nunca esteve tão próximo do prêmio em sua carreira. 

 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Na temporada, Lewandowski era o artilheiro do campeonato alemão, da Uefa Champions League e já havia faturado com o Bayern a Copa da Alemanha e o Campeonato Alemão (Bundesliga) na temporada, além de ser considerado o melhor jogador do campeonato nacional. 

Justo ou não, a não realização do prêmio, que em 2019 foi entregue ao argentino Lionel Messi e à americana Megan Rapinoe, entra para a história.