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Doação de R$ 1 milhão de influencer Nego Di é farsa; ele doou apenas R$100

O ex-BBB chegou a cobrar outras celebridades, incluindo Xuxa e os podcasters Mítico e Igão, para que se posicionassem e contribuíssem com as vítimas das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul

20/07/2024 às 15:10 por Redação Plox

No último domingo (14), Nego Di foi preso e teve seu sigilo bancário quebrado, revelando uma fraude na doação que alegava ter feito às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O humorista, que afirmou ter doado R$ 1 milhão para uma vaquinha beneficente, fez na verdade um pix de apenas R$ 100 na mesma data.

Foto: reprodução

Acusação de fraude e investigação

O ex-BBB chegou a cobrar outras celebridades, incluindo Xuxa e os podcasters Mítico e Igão, para que se posicionassem e contribuíssem com as vítimas das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul em abril de 2024. Em suas redes sociais, Nego Di divulgou que havia feito a doação de R$ 1 milhão, mas as autoridades contestaram essa afirmação.

"Galera, gostaria de compartilhar com vocês uma decisão que a gente tomou aqui em casa hoje, minha patroa e eu. A gente conversou bastante, e eu fiz uma escolha que não foi fácil, confesso para vocês, mas a gente fez essa escolha de coração. Decidi doar R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. Mandei R$ 1 milhão para a vaquinha do meu parceiro Badin [Colono], que já estava em R$ 50 milhões --eu sou um destes R$ 51 milhões", declarou ele, na época, nos Stories do seu Instagram.

Resposta do Ministério Público

De acordo com a Band do Rio Grande do Sul, a quebra de sigilo bancário do influenciador desmentiu a suposta boa ação, mostrando que no dia em questão, apenas um pix de R$ 100 foi realizado. O Ministério Público afirmou que só se manifestará sobre o caso após análise completa dos documentos coletados durante o mandado de busca e apreensão realizado nas residências de Nego Di. O site Vakinha, para o qual a suposta doação foi feita, não divulga informações sobre o caso devido à Lei Geral de Proteção de Dados.

Prisão de Nego Di e acusações de golpe

Nego Di foi preso sob a suspeita de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de eletrodomésticos através de uma loja virtual que ele administrava. Conforme a Polícia Civil, os clientes pagaram por produtos como televisões e aparelhos de ar-condicionado, que nunca foram entregues. A investigação revelou que não havia estoque dos produtos, mas as vendas continuavam sendo realizadas, e o próprio Nego Di prometia entregas sabendo que não seriam efetuadas.

Com a prisão, Nego Di deve prestar os devidos esclarecimentos à Polícia. Além disso, foi revelado que ele havia sido intimado a depor várias vezes, mas não compareceu à delegacia. Seu sócio na empresa, Anderson Boneti, também teve a prisão preventiva decretada e foi detido na Paraíba em 25 de fevereiro de 2023, mas foi solto dias depois.

As autoridades calculam que o prejuízo dos clientes lesados ultrapasse R$ 330 mil, podendo haver mais vítimas que não denunciaram o golpe.

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