Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a libertação de quatro pessoas que estavam detidas e sob investigação por supostamente adulterar informações de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de pessoas a ele associadas. Estas detenções haviam ocorrido em maio de 2023, por decisão do próprio Moraes, devido às suspeitas levantadas sobre irregularidades no registro de vacinação contra covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Os suspeitos Os liberados são: o sargento Luis Marcos dos Reis, vinculado à equipe de Mauro Cid; Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército; Sérgio Cordeiro, militar que também prestava serviços de segurança a Bolsonaro; e João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário municipal de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
Entenda o caso A investigação sugere que este grupo, ligado ao ex-presidente Bolsonaro, teria inserido de forma inverídica informações no sistema ConecteSUS para conseguir certificados de vacinação, mesmo sem que as pessoas listadas tenham sido imunizadas. O inquérito aponta que sete pessoas, incluindo Jair Bolsonaro, sua filha Laura e membros da equipe de Mauro Cid, tiveram seus registros de vacinação falsificados. A Polícia Federal detectou que tais alterações foram feitas dias antes da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, em dezembro de 2022 — uma nação que exige comprovação de vacinação para entrada de estrangeiros.
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