Trump afirma que América Latina precisa mais dos EUA em discurso de posse

Nesta segunda-feira (20), Donald J. Trump, 78 anos, assumiu oficialmente o cargo de 47º presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia fechada no Capitólio. Durante seu discurso e em declarações posteriores, Trump abordou uma ampla gama de temas, incluindo a relação dos Estados Unidos com o Brasil e a América Latina.

Declarações sobre a América Latina
Em uma transmissão ao vivo pelo C-Span, enquanto assinava novos decretos no Salão Oval, Trump foi questionado por uma repórter sobre a relação com a América do Sul. Ele afirmou: “É ótima. Eles precisam de nós muito mais do que precisamos deles”. Trump também reforçou sua posição dizendo: “Não precisamos deles, todos precisam de nós”.

Políticas de imigração e fronteiras
Um dos pontos centrais de suas declarações foi a promessa de endurecer políticas imigratórias. Trump anunciou que declarará uma emergência nacional na fronteira sul com o México.

"Primeiro, vou declarar uma emergência nacional na nossa fronteira sul," declarou Trump no Capitólio, recebendo aplausos. Ele também enfatizou que "toda entrada ilegal será detida e começaremos o processo de devolução de milhões e milhões de estrangeiros criminosos a seus locais de procedência".

Restrição de gênero em políticas governamentais
Trump também abordou temas sociais, com uma posição clara sobre questões de gênero. Ele afirmou que seu governo só reconhecerá dois gêneros, masculino e feminino.

“A partir de hoje, a política do governo dos Estados Unidos é de que existem apenas dois gêneros, masculino e feminino,” declarou o presidente. Ele afirmou que essa medida visa acabar com políticas que, segundo ele, aplicam raça e gênero em aspectos da vida pública e privada.

Impostos e tarifas internacionais
O novo presidente norte-americano também anunciou mudanças significativas na política comercial dos Estados Unidos. Trump prometeu reformular o sistema comercial para proteger trabalhadores americanos e evitar que impostos domésticos beneficiem outros países.

“Em vez de tributar nossos cidadãos para enriquecer outros países, cobraremos tarifas e impostos de países estrangeiros para enriquecer nossos cidadãos,” disse ele.