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Política

Governo Lula esclarece controvérsia sobre móveis do Palácio da Alvorada e critica administração anterior

Após encontrar bens desaparecidos, Presidência responsabiliza gestão Bolsonaro por descuido patrimonial

21/03/2024 às 12:46 por Redação Plox

Em uma série de duas notas divulgadas em um curto intervalo de quatro horas, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionou sobre o episódio dos móveis do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, que inicialmente foram reportados como desaparecidos. A situação gerou um mal-estar entre o governo atual e a administração de Jair Bolsonaro (PL), com acusações mútuas envolvendo a questão dos bens patrimoniais.

Os 261 itens em questão, cuja ausência foi motivo de queixa tanto por Lula quanto pela primeira-dama Janja logo após a transição governamental, foram finalmente localizados pela Presidência da República. A gestão petista descreveu um esforço considerável para encontrar todos os bens, apontando inicialmente um "descaso" na gestão dos móveis sem, contudo, mencionar diretamente o ex-presidente Bolsonaro.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Posteriormente, uma segunda nota foi mais direta ao atribuir à administração Bolsonaro a responsabilidade pela dificuldade em localizar os móveis, alguns dos quais foram encontrados em depósitos externos ao palácio e sem o devido controle patrimonial. O governo Lula alegou ser o responsável por identificar e recuperar o patrimônio, enfatizando que os móveis adquiridos recentemente atendem às necessidades de recomposição do ambiente do palácio de acordo com seu projeto arquitetônico original.

Esta controvérsia ocorre em meio a críticas sobre os gastos do novo governo com a aquisição de móveis de luxo, totalizando R$ 196,7 mil, justificados pelo Planalto como necessários devido ao estado dos itens encontrados e a ausência de outros. A Presidência reiterou que os novos bens, agora parte do patrimônio da residência oficial, servirão a todos os futuros presidentes.

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