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Economia

MP de Lula causa apreensão na indústria por possível alta na conta de luz

Setor produtivo teme aumento de custos após ampliação de isenção para população de baixa renda

22/05/2025 às 01:07 por Redação Plox

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinar uma medida provisória que promove mudanças no setor elétrico, grandes empresas demonstraram preocupação com o impacto financeiro que poderão enfrentar. A MP, assinada após reunião com parlamentares e ministros, prevê a ampliação da isenção na conta de luz para cerca de 60 milhões de brasileiros de baixa renda.


Imagem Foto: Presidência

A proposta foi defendida pelo governo como uma maneira de redistribuir os custos do setor de forma mais justa. Segundo autoridades, a intenção é que os grandes consumidores do mercado livre, como indústrias e shopping centers, assumam parte maior dos encargos, aliviando as famílias de baixa renda.


No entanto, o setor produtivo teme que essa redistribuição acabe elevando seus próprios custos, o que poderia, em contrapartida, gerar aumento nos preços de bens de consumo para a população em geral. A Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia) se manifestou indicando que, embora a medida possa ser positiva para os beneficiários da isenção, a indústria pode ser penalizada com aumentos significativos na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), que concentra os subsídios do setor.


Paulo Pedrosa, presidente da Abrace, apontou que, em algumas regiões como o Nordeste, o valor da CDE poderia até triplicar para grandes consumidores.
"O pequeno consumidor de energia é também o pequeno consumidor de cesta básica, de leite, de carne. É uma discussão para ampliar o benefício para essas pessoas, mas sem aumentar o preço das coisas", declarou Pedrosa.

Para ele, a solução estaria em aplicar uma alíquota proporcional e equilibrada entre os consumidores, sugerindo um percentual entre 6% e 8% para todos, ao invés de sobrecarregar segmentos específicos como o industrial.


A Frente Nacional dos Consumidores de Energia também expressou preocupação, destacando que ainda não está claro qual será o impacto total da medida sobre os diferentes tipos de consumidores e a economia como um todo. A entidade critica ainda a ausência de detalhes sobre operação, governança e formação de preços no texto da medida.


Alexei Vivan, diretor-presidente da ABCE (Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica), reconheceu pontos positivos na proposta, como a redução de subsídios a fontes incentivadas como eólica e solar, mas lamentou que a política de isenção seja financiada por outros consumidores, incluindo a classe média e o mercado livre.


"Mais um subsídio, que impactará os preços da energia também no mercado livre, onde estão a indústria e o setor produtivo", alertou Vivan, completando que espera que as distorções sejam corrigidas durante a tramitação no Congresso Nacional.


Com a medida ainda em fase inicial de implementação, o setor espera que o governo abra espaço para diálogo e reavaliação de pontos críticos do texto para evitar distorções econômicas futuras.


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