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Política

Deputados do PT criticam colegas que apoiaram PEC da Blindagem

Rogério Correia e Reginaldo Lopes, em ato em Belo Horizonte, afirmaram que os parlamentares petistas que votaram a favor da proposta 'erraram' ao contrariar a legenda

21/09/2025 às 23:50 por Redação Plox

Durante manifestação em Belo Horizonte neste domingo (21), os deputados federais Rogério Correia e Reginaldo Lopes, ambos do PT de Minas Gerais, reprovaram a postura de colegas de partido que apoiaram a PEC da Blindagem. A proposta, aprovada pela Câmara, aumenta a proteção judicial para parlamentares e agora segue para análise no Senado.


Imagem Foto: Câmara dos Deputados

Contrariando a orientação oficial da legenda, doze deputados petistas votaram a favor do texto no primeiro turno. Entre eles estão Paulo Guedes, Odair Cunha e Leonardo Monteiro, de Minas Gerais, além de nomes como Merlong Solano (PI), Kiko Celeguim (SP), Jilmar Tatto (SP) e Airton Faleiro (PA). No segundo turno, apenas Faleiro e Monteiro mudaram de posição e votaram contra.


Em entrevista à Rádio Itatiaia, Reginaldo Lopes avaliou que os parlamentares do partido “lamentavelmente erraram”. Segundo ele, apesar de terem agido com a intenção de garantir pautas prioritárias do governo, “de boas intenções, o inferno está cheio”. Para Lopes, não caberia aceitar chantagens em um Parlamento que não prioriza demandas sociais.


Rogério Correia, vice-líder do governo na Câmara, também reforçou que a maioria da bancada petista votou contra a proposta, seguindo orientação do diretório nacional.
“Tanto o partido, através do presidente Edinho [Silva], quanto a grande maioria da bancada federal, votou contra a PEC, que chamamos de PEC da Bandidagem”

, afirmou o deputado mineiro, ressaltando que os que contrariaram a decisão terão de responder internamente ao partido.

A PEC da Blindagem foi aprovada com 344 votos favoráveis no segundo turno e segue agora para análise do Senado, onde precisará ser votada em dois turnos para avançar. Como se trata de emenda constitucional, não necessita de sanção presidencial — embora o presidente Lula tenha dito que, se fosse deputado, votaria contra.


Paralelamente à discussão institucional, manifestações contra a proposta e contra o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro ocorreram em várias capitais do país. Em Belo Horizonte, os atos foram puxados por movimentos sociais e estudantis, reunindo militantes na Praça Raul Soares e em outros pontos da cidade.


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