O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil deverá registrar, em um período de quatro anos, a menor inflação e a menor média da taxa de desemprego da história recente. A declaração foi feita durante a abertura do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo.

Inflação, desemprego e críticas à percepção da economia

Ao fazer um balanço dos resultados econômicos, Haddad destacou o comportamento da inflação e o nível de desemprego, que classificou como historicamente baixo. Ele também criticou a forma como a economia tem sido retratada, afirmando que as redes sociais não dão a devida dimensão ao cenário atual e que parte dessas conquistas não tem ganhado espaço em veículos de imprensa.

Crescimento econômico e comparação com outros períodos

O ministro ressaltou ainda a recuperação do crescimento do País e comparou o momento atual com a trajetória das últimas décadas. Segundo ele, desde 2010 o índice de crescimento vem em queda e tem sido considerado sofrível em vários períodos, o que torna mais relevante a retomada recente.

Brasil entre as maiores economias e a desigualdade

Haddad reconheceu que, apesar de o Brasil ter voltado ao ranking das 10 maiores economias do mundo, isso não é suficiente diante do quadro social. Para o ministro, não basta o País figurar entre as maiores economias globais e, ao mesmo tempo, estar entre as nações mais desiguais do planeta.

Isenção do Imposto de Renda e tributação

Durante o discurso, o ministro também chamou atenção para a aprovação, por unanimidade, do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda. A proposta, segundo ele, tem foco em aliviar a carga sobre os que ganham menos e aumentar a tributação sobre as rendas mais altas.

Autoridades e representantes presentes no evento

Além de Haddad, participaram da cerimônia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja Lula da Silva, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Também estiveram presentes o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, representando o setor produtivo e os trabalhadores da indústria automotiva.

Com informações de Estadão Conteúdo.