Pais suspeitos de causar morte do filho de 2 anos por agressão

Um menino de 2 anos, identificado como Rodrigo Júnior, faleceu após ser levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaquera, na zona leste de São Paulo. A criança chegou à unidade de saúde já desfalecida e com hematomas pelo corpo. Os médicos realizaram tentativas de reanimação, mas infelizmente, o menino não resistiu aos ferimentos.

Suspeita de Agressão pelos Pais Os pais da criança, que não souberam explicar a origem dos hematomas, são os principais suspeitos do crime. De acordo com o policial militar Marcio Rocha, ex-cunhado da mãe da criança, os ferimentos eram incompatíveis com as alegações dos pais, levantando suspeitas sobre sua participação na agressão. A polícia militar foi acionada pela equipe médica, e os pais foram encaminhados para a delegacia para prestar depoimento.

Antecedentes de Violência e Intervenção do Conselho Tutelar Segundo Marcio Rocha, essa não foi a primeira vez que Rodrigo Júnior foi agredido. Ele já havia sido atendido no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, com hematomas similares. Naquela ocasião, o Conselho Tutelar foi acionado, e a criança chegou a ser retirada da custódia da mãe, sendo deixada com a avó materna. Posteriormente, o menino foi devolvido à mãe, Eliana da Paixão dos Santos, por razões não esclarecidas. A avó de Rodrigo Júnior havia tentado obter a guarda da criança na Justiça, indicando um histórico de preocupações com o bem-estar do neto.

Perfil dos Pais e Histórico de Agressão Rodrigo Pinheiro Queiroz, pai de Rodrigo Júnior, tem um histórico de agressão, incluindo uma prisão por perseguir e tentar sequestrar uma ex-companheira. Eliana da Paixão dos Santos, mãe da criança, também relatou ter sido agredida pelo companheiro. A avó da criança suspeita que Eliana possa ter compactuado com as agressões, mas ela se afastou da família e bloqueou os familiares nas redes sociais.

Investigação em Andamento O caso está sendo investigado no 24° Distrito Policial (Ponte Rasa). Até o momento, a defesa de Rodrigo e Eliana não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para possíveis manifestações deles.