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Política
Após autorização do STF, Bolsonaro deve ser operado na véspera de Natal
Ex-presidente, preso na Superintendência da PF em Brasília, fará procedimento de hérnia inguinal bilateral em 24 de dezembro, no hospital DF Star, e deverá retornar ao cárcere após a alta, por decisão do ministro do STF
21/12/2025 às 15:22por Redação Plox
21/12/2025 às 15:22
— por Redação Plox
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O ex-presidente Jair Bolsonaro deve passar por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, em Brasília. A previsão é que ele seja internado na terça-feira, dia 23, e submetido ao procedimento no dia seguinte, conforme indicação de médicos e advogados de defesa.
Após autorização do STF, Bolsonaro deve ser operado na véspera de Natal (
Foto: Isac Nóbrega/PR)
A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em decisão tomada na última sexta-feira. Com isso, Bolsonaro poderá deixar a Superintendência da Polícia Federal, onde está preso, para realizar a cirurgia no hospital DF Star, também na capital federal.
O STF, porém, rejeitou o pedido da defesa para que o ex-presidente cumprisse a recuperação em prisão domiciliar. Após receber alta, ele terá de retornar à Superintendência da Polícia Federal, seguindo as condições estabelecidas pela Corte.
Laudo aponta necessidade de cirurgia, mas sem urgência imediata
De acordo com avaliação da Polícia Federal, Jair Bolsonaro apresenta hérnia inguinal bilateral, com indicação cirúrgica, porém sem caracterizar quadro de urgência médica. O documento destaca ainda que o ex-presidente relatou episódios de soluços persistentes, atribuídos a um bloqueio do nervo frênico.
Segundo a perícia, a manutenção do problema pode comprometer o sono e a alimentação, além de aumentar o risco de complicações relacionadas à hérnia. Durante o exame, Bolsonaro teria apresentado entre 30 e 40 soluços por minuto, sem remissão.
A defesa do ex-presidente alega que os problemas de saúde enfrentados por ele seriam consequência do atentado à faca sofrido durante a campanha eleitoral de 2018, argumento que vem sendo reiterado em manifestações apresentadas às autoridades médicas e judiciais.