
Moraes ouve testemunhas no inquérito sobre tentativa de golpe
Sessões começaram nesta segunda-feira com depoimentos de acusação; Bolsonaro e Braga Netto acompanham virtualmente
A segunda-feira (21) foi marcada por cenas de confusão na Câmara dos Deputados, em Brasília, durante a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sede do Legislativo. Um tumulto causado por sua saída tumultuada do encontro com parlamentares do Partido Liberal acabou resultando em uma mesa de vidro quebrada e no ferimento do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
O parlamentar mineiro foi atingido acidentalmente por um microfone em meio ao aglomerado de pessoas. A assessoria do deputado relatou que houve um corte abaixo do olho, com sangramento intenso e um breve estado de tontura. Apesar disso, Nikolas já se recupera bem do incidente.
A ida de Bolsonaro ao Congresso tinha como objetivo principal uma reunião com a bancada do PL. Ele pretendia realizar uma coletiva de imprensa para comentar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares ao ex-presidente.
Contudo, ainda na segunda-feira, Moraes publicou um despacho esclarecendo que as medidas restritivas aplicadas na sexta-feira (18) proíbem Bolsonaro de conceder entrevistas. Essa proibição se estende à veiculação de qualquer conteúdo nas redes sociais — incluindo transmissões ao vivo, áudios, vídeos e até trechos de entrevistas compartilhados por terceiros.
"Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República", declarou Bolsonaro ao exibir a tornozeleira eletrônica.
Na declaração, ele ainda se defendeu dizendo: "Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. O que vale para mim é a lei de Deus".
As medidas impostas pelo STF respondem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou risco de fuga e possível tentativa de intimidação contra ministros da Corte, da PGR e da Polícia Federal. O inquérito apura suspeitas de obstrução da Justiça, coação processual e ataque à soberania nacional.
Além de Jair Bolsonaro, seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, também está sob investigação por suposta articulação contra instituições brasileiras enquanto estava nos Estados Unidos.
A visita do ex-presidente, cercado por apoiadores e marcada por orações e discursos inflamados, acabou transformando o Congresso em um cenário de tensão, deixando um rastro de confusão e ferimentos.
A repercussão do episódio já começa a ecoar no meio político, com a oposição organizando novas ações e estratégias em resposta às medidas contra o ex-presidente.
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