
Cientistas identificam novo grupo sanguíneo após décadas de pesquisa
Descoberta do grupo sanguíneo MAL permite maior segurança em transfusões para uma parcela rara da população mundial.
Cientistas da Universidade de Yale identificaram um novo mecanismo que permite ao HIV escapar dos tratamentos antirretrovirais: o vírus se esconde em células T localizadas no intestino, utilizando um fator de transcrição chamado BACH2. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (21) na revista
Apesar dos avanços nos medicamentos que controlam a carga viral e prolongam a vida de pessoas infectadas, ainda não há cura definitiva para o HIV. O estudo revela que o vírus utiliza o BACH2 para transformar células T de curta duração em células duradouras e inativas, que permanecem no intestino por longos períodos sem serem atacadas pelo sistema imunológico.
Segundo a professora associada da Escola de Medicina de Yale, Ya-Chi Ho, o BACH2 tem papel crucial nesse processo. “Esse fator orienta as células T a permanecerem no intestino, viverem por um tempo prolongado e evitarem respostas inflamatórias que poderiam destruí-las. Isso cria um esconderijo ideal para o HIV”, explicou a pesquisadora.
O intestino, constantemente exposto a agentes patogênicos alimentares, abriga um grande contingente de células T como parte do sistema de defesa do corpo. No entanto, essa proteção também oferece um ambiente seguro para o HIV, que consegue se manter indetectável e inativo nessas células.
A equipe de Yale observou que, enquanto o sistema imunológico consegue combater o vírus em outras partes do corpo, no intestino a resposta é limitada. Isso ocorre porque o BACH2 ajuda a suprimir a atividade das células T, impedindo a detecção do HIV.
Embora o BACH2 represente um alvo terapêutico promissor, os cientistas alertam para os desafios dessa abordagem. Como o fator está presente em todo o organismo e é essencial para a função imunológica, o desafio será atingir apenas as células infectadas pelo HIV.
“Não podemos eliminar todas as células T de longa duração”, ressalta Ho. “O objetivo é encontrar um método que ataque apenas as que abrigam o HIV.”
Os pesquisadores agora expandem os estudos para entender como o vírus se esconde em outras regiões, como gânglios linfáticos e células cancerígenas. Eles também investigam como as células intestinais e os microrganismos locais interagem com o BACH2, o que pode abrir caminho para novas estratégias de tratamento.
Compreender essa rede de interações poderá ser a chave para eliminar os reservatórios do HIV e alcançar, no futuro, a cura da infecção.
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