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Política

Paulinho da Força mantém relatório do PL da Dosimetria apesar de protestos

Deputado afirma que manifestações contra a anistia não alteram proposta; oposição ironiza atos e governo trabalha para evitar mudanças nas condenações

22/09/2025 às 12:51 por Redação Plox

As recentes manifestações realizadas em diversas capitais contra o chamado PL da Anistia e a PEC da Blindagem não provocaram mudanças no relatório elaborado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). O parlamentar, relator do projeto que busca reduzir as penas impostas aos condenados pela tentativa de golpe de Estado, garantiu que seguirá com sua proposta, que agora ganhou o nome de "PL da Dosimetria".


Imagem Foto: Agência Brasil

Segundo Paulinho, os protestos não terão impacto no andamento do texto.
"Não vi as manifestações. Foram grandes? Essas manifestações viraram mais do mesmo. Vamos nos manter firmes no nosso propósito de apresentar um relatório até terça-feira à noite ou quarta pela manhã\

, afirmou. A previsão é que a proposta seja votada já na próxima semana.

O relator pretende realizar uma série de reuniões em Brasília, envolvendo líderes do governo e da oposição, para alinhar os ajustes finais no documento. Ele reforçou que uma anistia ampla está fora de cogitação, mas defendeu a possibilidade de redução de penas, inclusive a de Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão.


O tema divide o Congresso. O PL, partido do ex-presidente, é contra reduções sem anistia total, enquanto o PT e os aliados do governo rejeitam qualquer medida que alivie as condenações determinadas pelo Judiciário em relação aos atos de 8 de Janeiro. Na avaliação da base governista, as manifestações em pelo menos dez capitais devem enfraquecer a tramitação de propostas como a anistia e a PEC da Blindagem.


Na semana anterior, Paulinho se encontrou com o ex-presidente Michel Temer e com o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) para discutir o projeto. Mesmo assim, a proposta foi alvo de críticas diretas dos filhos de Bolsonaro: Flávio (PL-RJ) e Eduardo (PL-SP), que chegou a ameaçar o relator pelas redes sociais, citando possíveis sanções internacionais.


Enquanto isso, aliados do ex-presidente ironizaram as manifestações. O senador Flávio Bolsonaro compartilhou uma publicação do pastor Silas Malafaia, que questionava o tamanho do público na Avenida Paulista e acusava a esquerda de manipular imagens. Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo mostrando a dispersão da multidão e escreveu: "Nem com a Rouanet vingou", em referência à lei de incentivo fiscal à cultura, ainda que de forma equivocada.


Outros parlamentares, como Sóstenes Cavalcante (PL-AL) e Gustavo Gayer (PL-GO), também minimizaram os atos em suas redes sociais. Cavalcante destacou a presença de Caetano Veloso em Copacabana, lembrando que o artista já havia defendido a anistia em 1979, e Gayer classificou o protesto em Brasília como motivo de "vergonha".


A expectativa em Brasília é de que a disputa em torno do PL da Dosimetria e da PEC da Blindagem siga intensa nos próximos dias, com embates diretos entre oposição, governo e sociedade civil organizada.


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