Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Economia

Uso de cheques desaba 96% no Brasil em três décadas, impulsionado por meios digitais

Febraban aponta o Pix como principal responsável pelo declínio no uso de cheques no país, enquanto valor médio das transações com o documento sobe.

23/01/2025 às 16:41 por Redação Plox

O uso de cheques no Brasil sofreu uma queda drástica de 96% nos últimos 30 anos, segundo dados divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em 2024, os brasileiros utilizaram apenas 137,6 milhões de cheques pré-datados, uma redução expressiva comparada aos 3,3 bilhões de cheques compensados em 1995.

Digitalização como principal fator

O crescimento de meios de pagamento digitais, liderados pelo Pix, tem sido o principal responsável por essa transformação no comportamento financeiro da população brasileira. De acordo com o levantamento da Febraban, que se baseou nos dados do Serviço de Compensação de Cheques (Compe), o número de folhas administradas pelos bancos vem diminuindo ano após ano, atingindo o menor patamar em 2024.

Foto: Agência Brasil/Arquivo

Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, destacou os fatores que ainda sustentam o uso do cheque no Brasil, mesmo diante da digitalização. “Apesar da crescente digitalização do cliente bancário, o cheque ainda é bastante usado no Brasil. São diversos motivos que ainda fazem este documento de pagamento sobreviver: resistência de alguns clientes com os meios digitais, uso em comércios que não querem oferecer outros meios de pagamento, utilização como caução para uma compra, como opção em localidades com problemas de internet, entre outros”, afirmou Faria.

Redução no volume financeiro

Em termos de volume financeiro, os cheques movimentaram R$ 523,19 bilhões em 2024, uma queda de 14,2% em comparação com 2023. O número reforça a tendência de substituição desse meio de pagamento pelos canais digitais.

Valor médio mais elevado

Apesar da diminuição no número de cheques emitidos, o valor médio das transações com este documento tem aumentado. Em 2024, o tíquete médio chegou a R$ 3.800,87, acima dos R$ 3.617,60 registrados em 2023. Segundo Walter Faria, isso demonstra que os cheques têm sido cada vez mais utilizados para transações de maior valor, enquanto pagamentos menores e cotidianos são realizados principalmente com o Pix.

O Pix como protagonista da mudança

Desde seu lançamento, o Pix tem se consolidado como o principal meio de pagamento no Brasil. A facilidade, rapidez e acessibilidade do sistema tornaram-no a escolha preferida dos brasileiros para transações de pequeno valor, contribuindo diretamente para o declínio do uso de cheques no país.

Compartilhar a notícia

Veja também
Dinheiro-AgBra.jpg
ECONOMIA

Auxílio Emergencial: mais de 16 milhões tiveram cadastro aprovado, diz Dataprev

A empresa informou que repassou à Caixa, os dados de 23 milhões de pessoas, referentes ao primeiro lote analisado

Simples Nacional
ECONOMIA

Adesão a parcelamento especial do Simples Nacional é prorrogado para 31 de maio

Prazo de entrega da declaração de microempreendedor também foi adiado

ECONOMIA

Dólar recua e fecha a R$ 6,04, enquanto Ibovespa registra alta

Investidores reagem a dados de inflação nos EUA e aguardam posse de Donald Trump; Ibovespa encerra pregão em alta de 0,17%.

Prefeitura de Timóteo
ECONOMIA

Prefeitura de Timóteo anuncia parceria com Correios para apoio aos empreendedores

Ação irá disponibilizar consultoria gratuita em exportação, comércio eletrônico, logística, entre outras ações