O fascínio pela juventude: uma investida milionária e polêmica

O magnata da tecnologia norte-americana, Bryan Johnson, cujo nome tem sido frequentemente vinculado à busca incessante pelo rejuvenescimento, tomou uma nova direção em seu já extravagante regime anti-idade. Johnson, que investe anualmente uma soma exorbitante de R$ 10 milhões em tratamentos destinados a contrariar os efeitos do envelhecimento, adicionou recentemente uma nova estratégia a seu portfólio de técnicas: transfusões de sangue do próprio filho.

A CIÊNCIA POR TRÁS DO SANGUE JOVEM

A ideia de utilizar plasma sanguíneo como potencial técnica de anti-envelhecimento surgiu de pesquisas conduzidas com ratos. Os experimentos científicos uniram ratos jovens e idosos em um sistema circulatório compartilhado, resultando em melhorias notáveis na função cognitiva, metabolismo e estrutura óssea dos ratos mais velhos. Além disso, a constante doação de sangue revelou-se benéfica para os roedores mais jovens. Contudo, é importante ressaltar que os estudos com humanos ainda são insuficientes para validar a eficácia desse tratamento.

Charles Brenner, um bioquímico do City of Hope National Medical Center em Los Angeles, foi enfático ao comentar sobre o tema: "Não aprendemos o suficiente para sugerir que este é um tratamento humano viável para qualquer coisa". Ele acrescentou: "Para mim, é nojento, sem evidências e relativamente perigoso."

A ESCOLHA CONTROVERSA DE UM PAI

Apesar das ressalvas da comunidade científica, Bryan Johnson prosseguiu com seu plano. O magnata, que já se beneficiava da doação de sangue de jovens anônimos saudáveis, decidiu agora incluir seu filho de 17 anos, Talmage, como doador para seu tratamento. De acordo com relatos do NY Post, Talmage tem voluntariamente doado seu sangue para o tratamento do pai.

Além disso, a mesma fonte informa que o próximo passo do controverso plano de Johnson é doar seu próprio sangue para seu pai, o avô de Talmage, numa tentativa de expandir a prática dentro de sua família.

Com informações do NY Post.