O PLOX Brasil recebe, nesta segunda-feira (23), representantes de uma das instituições de saúde mais respeitadas do país: o Hospital Márcio Cunha, que está celebrando 60 anos de história. Localizado em Ipatinga, no Vale do Aço, o hospital é referência em alta complexidade e atendimento humanizado, e passa por uma importante modernização em seu da unidade II, que dobrará a capacidade de salas até outubro deste ano. Para conversar sobre essa jornada e projetos futuros, recebemos no estúdio os representantes da Fundação São Francisco Xavier e do HMC: Flaviano Feu Ventorim, diretor-presidente da FSFX; Eduardo Blanski, Diretor de Negócios do Hospital Márcio Cunha; e Alexandre Pinto, diretor técnico do hospital. Acompanhe ao vivo.
Com o uso da metodologia Lean Healthcare, o hospital reestruturou os fluxos internos do centro cirúrgico e implantou o Business Intelligence (BI) exclusivo da unidade. A nova estrutura permite monitorar em tempo real dados como número de procedimentos, tempo de uso das salas e desempenho das equipes, o que tem levado a decisões mais ágeis e assertivas.
“Buscamos potencializar tudo o que já realizamos em 2024, mas agora de forma ainda mais estruturada”, explica Eduardo Blanski, diretor de Negócios do Hospital Márcio Cunha. “Com organização e alinhamento, conseguimos garantir a efetividade dos processos e mais satisfação para pacientes e profissionais.”
Foto: Divulgação De fevereiro a maio de 2025, houve um crescimento de 2,3% no número de cirurgias realizadas, resultado direto das melhorias na gestão. O projeto incluiu também a criação de um Command Center, que acompanha toda a jornada do procedimento cirúrgico — do agendamento à execução.
Com um investimento de R$ 16,8 milhões, o Hospital Márcio Cunha está ampliando o bloco cirúrgico da unidade II, passando de 4 para 8 salas. A nova estrutura terá também a incorporação de equipamentos modernos, ampliando o atendimento a procedimentos de maior complexidade.
“Essa expansão vai permitir mais conforto, menos espera e mais segurança para pacientes e equipes. Vamos absorver a demanda reprimida da região e aumentar a eficiência geral do atendimento”, afirma Blanski.
O HMC atende a uma população de mais de 1,6 milhão de habitantes de 87 municípios mineiros, sendo responsável por 70% dos atendimentos via SUS. É o 3º hospital em partos e o 7º em internações pelo SUS em Minas Gerais, de acordo com dados de 2024.
Reconhecido nacional e internacionalmente, o hospital foi o primeiro do Brasil a receber o selo de excelência ONA III e figura entre os melhores do país segundo a revista Newsweek — 6º em Minas Gerais e 27º no ranking nacional.
“Desde a nossa fundação, muita coisa mudou, mas a missão de cuidar com excelência e humanidade permanece inabalável”, destacou Flaviano Feu Ventorim, diretor-presidente da Fundação São Francisco Xavier.
A cultura de atendimento humanizado é uma das principais bandeiras do hospital. Um exemplo marcante é o caso de Nereu Júnior, morador de Periquito (MG), que ficou internado por 80 dias na UTI após uma grave crise de pancreatite.
“Eu sou um milagre de Deus. Ele usou cada médico, cada profissional, para cuidar de mim. E o Hospital Márcio Cunha me acolheu de um jeito que nunca vou esquecer”, disse Nereu, emocionado. “Desde a limpeza até a equipe médica, todos me tratavam com dignidade, com carinho.”
Desde sua inauguração, em 1965, o HMC passou por uma transformação constante. Teve papel fundamental no desenvolvimento do Vale do Aço e se tornou referência em procedimentos de alta complexidade. Hoje, conta com 558 leitos, três unidades e uma estrutura completa que inclui oncologia, hemodinâmica, UTI neonatal, pediatria, centro de imagem e atendimento ambulatorial.
Entre os avanços mais recentes, está a realização de exames com o moderno PET-CT, utilizado no diagnóstico e tratamento de câncer e outras doenças com alta precisão.
“Essa trajetória mostra o quanto o HMC cresceu e assumiu um papel essencial no sistema de saúde da região. E isso só foi possível graças à dedicação de todos os nossos profissionais”, conclui Eduardo Blanski.
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