Neta de Lula vira alvo após vídeo polêmico sobre Pix e história dos EUA

Uma publicação feita por Maria Beatriz Lula da Silva Sato Rosa, neta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provocou forte reação nas redes sociais nesta quarta-feira (23). No vídeo, que foi divulgado no estilo frequentemente usado por parlamentares como Nikolas Ferreira, a jovem tenta associar a criação do Pix ao governo do avô e critica o que chamou de "imperialismo americano".

Foto: Reprodução

A gravação, no entanto, rapidamente repercutiu de forma negativa após um erro histórico crasso. Segundo a fala de Maria Beatriz, o Brasil estaria sendo explorado pelos Estados Unidos há 500 anos. O problema é que os EUA têm apenas 249 anos de independência e, por mais de um século, foram colônia britânica – enquanto o Brasil era colônia portuguesa.

"Neta de Lula mente sobre o Pix e não sabe nada de história. Disse que o Brasil é explorado pelos EUA há 500 anos. Detalhe: os EUA só existem há 249 anos e passaram mais de 100 como colônia da Inglaterra… enquanto o Brasil era colônia de Portugal. Aula básica, querida!\

O parlamentar também contestou a versão dada por Maria Beatriz sobre o Pix. A jovem alegou que a ferramenta de pagamento instantâneo não foi criada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, mas sim por técnicos do Banco Central. Rubinho respondeu com ironia, lembrando o histórico do Partido dos Trabalhadores em relação ao sistema:

– Até outro dia o PT queria monitorar o Pix pra ferrar pequenos empreendedores e arrancar imposto. Agora Lula virou o “herói” do Pix?

Seguindo a mesma linha de raciocínio, ele questionou a lógica da jovem:

– E já que ela diz que o Pix foi criado por técnicos do Banco Central, vamos aplicar o mesmo raciocínio: Lula nunca criou nada. Quem fez o Minha Casa Minha Vida foram os pedreiros. Quem construiu as estradas foram os engenheiros. O governo só carimbou e fez propaganda.

No encerramento de sua crítica, Rubinho Nunes deixou uma provocação ainda mais direta:

– Ser imbecil e mentiroso corre na genética?

A polêmica nas redes se intensificou ao longo do dia, com o vídeo sendo amplamente compartilhado e gerando debate sobre desinformação, revisionismo histórico e a atuação política de jovens ligados a figuras públicas.