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Um estudo publicado recentemente na revista científica JAMA Network trouxe à tona uma possível preocupação para mulheres que utilizam o dispositivo intrauterino (DIU) hormonal com levonorgestrel, conhecido como Mirena no Brasil. A pesquisa, realizada com cerca de 157 mil mulheres na Dinamarca, indicou um risco 1,4 vezes maior de desenvolver câncer de mama entre as usuárias do DIU hormonal em comparação às mulheres que não utilizam este método contraceptivo.
Estudos indicam aumento discreto no risco
O risco relatado no estudo dinamarquês, ainda que presente, foi considerado baixo por especialistas. A ginecologista Ilza Maria, presidente da comissão de anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), afirmou que o aumento do risco é pequeno e não indica uma relação direta e clara entre o uso do DIU hormonal e o câncer de mama. “Clinicamente, um risco abaixo de dois não é relevante e não mostra que há uma ligação causal definida entre o DIU e a doença”, esclarece Ilza.
A especialista compara a situação com o caso do câncer de pulmão relacionado ao tabagismo, onde o risco de desenvolver a doença entre os fumantes é 15 a 16 vezes maior, configurando uma ligação significativa. No caso do DIU hormonal, o aumento de 1,4 vezes no risco é considerado insuficiente para modificar as orientações atuais sobre o uso do dispositivo.
Fatores externos e limitações do estudo
Ilza também destacou que o estudo não levou em consideração outros fatores importantes que influenciam o desenvolvimento do câncer de mama, como histórico familiar, ganho de peso após a menopausa, consumo de álcool, sedentarismo e a ausência de filhos. Curiosamente, o estudo apontou que as mulheres que não utilizavam métodos contraceptivos apresentaram mais casos de câncer de mama do que aquelas que usavam o DIU hormonal.
Além disso, o professor Brett Montgomery, da University of Western Australia, reforça em artigo publicado na The Conversation que, embora alguns estudos tenham encontrado um leve aumento no risco de câncer de mama associado ao DIU hormonal, essa conexão é provavelmente muito pequena. Ele sugere que os resultados podem até representar uma "ilusão estatística", sem um impacto significativo na saúde pública.
Segurança do DIU e outros benefícios
Mesmo com o alerta causado pela pesquisa, especialistas afirmam que o DIU hormonal permanece seguro para a maioria das usuárias. Ilza Maria lembra que o dispositivo intrauterino é eficaz por um período de cinco a 10 anos e traz outros benefícios importantes, como a redução do risco de câncer de endométrio, colo do útero e ovário, além de auxiliar no controle de hemorragias menstruais.
Ela ressalta que a Febrasgo está comprometida em alertar a população caso surjam evidências científicas sólidas sobre possíveis malefícios associados ao DIU. Por enquanto, o dispositivo continua sendo considerado uma opção confiável e segura de contracepção.
Conclusões sobre a relação entre DIU hormonal e câncer
A pesquisa dinamarquesa e outros estudos recentes, como um levantamento feito na Suécia, apontam um leve aumento no risco de câncer de mama entre usuárias de DIU hormonal. No entanto, esse aumento é considerado estatisticamente insignificante por muitos especialistas. A ginecologista Ilza Maria conclui que a pesquisa não estabelece uma relação causal entre o DIU e o câncer, e, portanto, não há motivos para mudar as práticas atuais de recomendação do uso do dispositivo.
Os DIUs hormonais, apesar de não serem indicados para todas as mulheres, continuam entre as principais opções contraceptivas disponíveis, oferecendo segurança e benefícios que vão além da prevenção da gravidez.
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