Risco de suspensão na emissão de passaportes por falta de verba preocupa todo o Brasil
Polícia Federal alerta que recursos estão no fim e serviço pode parar em todo o país sem novo repasse orçamentário. Governo tenta solução para evitar paralisação.
O governo federal registrou, em 2025, uma média diária de quase R$ 5 milhões em gastos com viagens e diárias. Os dados são do Portal da Transparência, que indica um total de R$ 1,41 bilhão nessas despesas até o dia 17 de outubro, data da última atualização dos registros.
Lula e Janja durante sua viagem.
Do montante gasto este ano, 86% foi destinado a viagens dentro do Brasil, o que representa R$ 1,21 bilhão. O restante, equivalente a R$ 192,8 milhões, foi direcionado a viagens internacionais. Os valores apresentados não incluem despesas feitas diretamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja.
Entre os ministérios, a Justiça e Segurança Pública, comandada por Ricardo Lewandowski, lidera os gastos em 2025: foram R$ 339,9 milhões investidos em viagens. O Ministério da Defesa vem em seguida, com R$ 220 milhões, e a Educação ocupa o terceiro lugar, com despesas de R$ 197 milhões.
O levantamento mostra que houve aumento expressivo nos gastos governamentais em viagens na comparação com anos anteriores. Em 2019, sob a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram destinados R$ 1,26 bilhão para essa finalidade. Já em 2023, primeiro ano do atual governo, o valor saltou para R$ 2,28 bilhões—um aumento de 80%.
Entre 2019 e 2022, o período do governo passado, o gasto acumulado com viagens e diárias ficou em R$ 4,15 bilhões. Já na gestão Lula, que ainda não completou três anos, esse valor já atingiu R$ 6 bilhões, superando em 44% o registrado no mandato anterior, mesmo faltando ainda mais de 14 meses para o termo do atual ciclo.
Na análise da média de gastos diários, o governo Lula tem registrado cerca de R$ 5,9 milhões por dia em recursos públicos aplicados em viagens. No governo anterior, essa média era de R$ 2,84 milhões, o que representa uma diferença de 51,8% a mais na atual gestão.
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