Risco de suspensão na emissão de passaportes por falta de verba preocupa todo o Brasil
Polícia Federal alerta que recursos estão no fim e serviço pode parar em todo o país sem novo repasse orçamentário. Governo tenta solução para evitar paralisação.
O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, deixará o comando da instituição para assumir uma vaga de suplente na Câmara dos Deputados. Ele ocupará a cadeira após a saída de Guilherme Boulos, que foi convidado para integrar a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Ricardo Galvão
Cientista assume o lugar de Guilherme Boulos e se dedicará a aumentar o investimento em ciência no país na próxima legislatura.
Galvão afirmou que sua decisão foi tomada após conversas com Boulos e a ministra Marina Silva. Ele destacou que pretende dedicar sua atuação parlamentar ao fortalecimento das instituições de ciência do país, especialmente no contexto das discussões orçamentárias deste período. A prioridade, segundo ele, será ampliar os recursos destinados à pesquisa científica.
Eu vou deixar o cargo no CNPq para assumir a vaga. Decidi isso depois de uma conversa com Boulos e Marina. A minha ideia é usar esse tempo para apoiar as instituições ligadas à ciência no país na discussão orçamentária que acontece nessa época do ano. – Ricardo Galvão
Inicialmente Galvão manifestava dúvidas sobre assumir o posto, uma vez que não queria deixar o CNPq para um período curto no Legislativo. Havia rumores nos bastidores de que a ministra Sonia Guajajara poderia sair do Ministério dos Povos Indígenas ainda em 2024, o que limitaria o tempo do novo deputado na Câmara.
Eu conversei com a ministra e com Boulos que me garantiram que isso não deve acontecer e que eu teria a cadeira até pelo menos março do ano que vem. Com isso, decidi deixar o conselho e assumir o cargo. – Ricardo Galvão
A decisão foi selada após reunião realizada nesta quarta-feira (23). Galvão deve oficializar sua saída do CNPq e tomar posse como deputado federal nos próximos dias.
O físico reforçou que quer atuar diretamente na comissão de ciência da Câmara, com foco no orçamento de 2026. De acordo com Galvão, diversas unidades de pesquisa enfrentam falta de recursos e o objetivo central é reverter esse cenário.
A articulação para ampliar o investimento no setor é tida por ele como a principal meta durante sua passagem pelo Congresso.Ricardo Galvão possui doutorado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e comandou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) a partir de 2016. Em 2019, ficou conhecido nacionalmente após ter sido exonerado do cargo em meio a uma polêmica envolvendo o então presidente Jair Bolsonaro, que questionou a precisão dos dados sobre desmatamento na Amazônia fornecidos pelo instituto.
À época, o Inpe registrava alta significativa nas taxas de desmatamento e Bolsonaro acusou o órgão de manipular informações e atuar em benefício de ONGs, o que gerou forte reação da comunidade científica. Galvão rebateu as críticas, questionando a qualificação do presidente para analisar dados científicos. Pouco tempo depois, foi demitido do comando do instituto.
Em 2022, Galvão concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo partido Rede, liderado por Marina Silva, e obteve mais de 40 mil votos, tornando-se suplente. Sobre sua permanência na política, afirmou ainda ser cedo para definir se será candidato em novas eleições, mas mantém o compromisso de apoiar a ciência, seja no Legislativo ou nos bastidores.
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