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Economia

Brasileiros perderão poder de compra e consumirão menos carne em 2025

Inflação reduz consumo de carnes e alimentos básicos, apesar do reajuste do salário mínimo para R$ 1.502.

23/12/2024 às 16:48 por Redação Plox

O poder de compra dos brasileiros sofrerá em 2025, mesmo com o aumento do salário mínimo para R$ 1.502. A pesquisa do Mercado Mineiro aponta que a inflação continuará corroendo os rendimentos, resultando em uma redução significativa no consumo de carne bovina, suína e de frango. Segundo o levantamento, a perda acumulada para as três proteínas chega a quase 30 kg no próximo ano.

Foto: Pixabay

Impacto nas carnes

Os dados mostram que a compra de acém bovino será reduzida de 46 kg para 42 kg. Para a costelinha suína, a diminuição será ainda mais expressiva: de 60 kg em 2024 para 49 kg em 2025. Já no caso do peito de frango, o consumo deverá cair de 105 kg para 91 kg.

Outros alimentos básicos afetados

Além das carnes, produtos essenciais como arroz, açúcar e óleo de soja também terão o consumo limitado. A pesquisa destaca uma redução de sete pacotes de arroz, quatro pacotes de açúcar e até 93 embalagens de óleo de soja de 900 ml por trabalhador no ano que vem. O café, já impactado por fatores climáticos, registrará uma perda de 34 pacotes de 500g.

No caso do leite, os consumidores deixarão de adquirir 93 litros ao longo de 2025. O administrador do Mercado Mineiro destacou que "a inflação corroi o poder de compra" e enfatizou a necessidade de uma pesquisa de preços constante para minimizar os impactos.

Combustíveis também em queda

O levantamento avaliou ainda os combustíveis, com perdas expressivas para os motoristas. O poder de compra para gasolina cairá em 25 litros, enquanto para o etanol a redução será ainda maior: 76 litros.

Exceção no feijão e estabilidade no gás

Apesar do cenário desafiador, o feijão carioquinha será a única exceção. O salário mínimo permitirá o aumento do consumo, passando de 214 kg em 2024 para 255 kg em 2025. Já o botijão de gás permanecerá estável, com a compra de 13 unidades em ambos os anos.

Regras para o salário mínimo

A fórmula de cálculo do salário mínimo segue a inflação do ano anterior e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Para 2025, o aumento real será de 2,9%. No entanto, a aprovação recente do pacote de corte de gastos do governo trouxe mudanças que limitam o reajuste.

A nova regra, vinculada ao arcabouço fiscal, restringe o crescimento do salário mínimo a um teto de 2,5% acima da inflação, o que pode comprometer ainda mais o poder de compra dos trabalhadores. A medida visa economizar cerca de R$ 11,9 bilhões entre 2025 e 2026, totalizando R$ 109,8 bilhões até 2030.

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