Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, precisará seguir orientações médicas rigorosas durante a recuperação da hemorragia intracraniana que sofreu no início de dezembro. Entre as restrições destacam-se a proibição de atividades físicas intensas e o uso de medicamentos vasodilatadores, como o Viagra, pelo período de dois meses.
Proibição de vasodilatadores
Medicamentos como o Viagra, amplamente utilizados para disfunção erétil, atuam aumentando o fluxo sanguíneo, não apenas na região genital, mas em todo o corpo. Esse efeito poderia agravar a condição do presidente, considerando que a hemorragia intracraniana exige um controle rigoroso da circulação sanguínea para evitar novos episódios de sangramento cerebral.
De acordo com o site Poder360, Lula comentou com amigos e ministros que fazia uso frequente do Viagra antes do acidente que deu início a seus problemas de saúde. O episódio ocorreu em 19 de outubro, quando o presidente sofreu uma queda em um dos banheiros do Palácio da Alvorada, resultando em cinco pontos na parte de trás da cabeça.
Atividades físicas também estão vetadas
Outro ponto crucial na recuperação de Lula é a suspensão de exercícios físicos, como corridas e musculação. Atividades desse tipo são conhecidas por aumentarem a frequência cardíaca e, por consequência, causarem a dilatação dos vasos sanguíneos. Isso poderia elevar significativamente o risco de um novo sangramento intracraniano.
A cirurgia de emergência para tratar a hemorragia foi realizada em 10 de dezembro, em São Paulo, após exames detectarem a gravidade da condição. Desde então, o presidente tem seguido orientações médicas rigorosas para garantir sua plena recuperação.
Histórico de saúde recente
O acidente de outubro foi o início de uma série de complicações para o presidente. Após a queda no Palácio da Alvorada, Lula sofreu a hemorragia que culminou em sua internação e cirurgia. A recuperação exige cuidados detalhados para evitar riscos adicionais, como um novo episódio de sangramento cerebral, que poderia ser fatal.