Arrecadação federal em 2025 já ultrapassa R$ 900 bilhões

A arrecadação de impostos pelo governo federal já ultrapassou os R$ 900 bilhões em 2025. Segundo dados do Impostômetro, mantido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o valor exato já registrado é de R$ 912,3 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano.

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O Impostômetro leva em consideração uma ampla gama de tributos cobrados em nível federal. Entre eles estão a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), o Imposto de Renda (IR), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).

Também entram no cálculo a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Imposto de Exportação (IE), o Imposto de Importação (II), o Imposto Territorial Rural (ITR), o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF).

Apesar da elevada arrecadação, o Brasil aparece apenas na 30ª colocação no ranking do Índice de Retorno e Bem Estar Social (Irbes), que mede o quanto os impostos pagos pela população se traduzem em qualidade de vida. Em 2024, um cidadão brasileiro precisou trabalhar quase 150 dias apenas para quitar suas obrigações tributárias.

O estado de São Paulo lidera o volume de arrecadação, sendo responsável por 37,3% do total recolhido no país. Em seguida vêm o Rio de Janeiro, com 13,7%, e Minas Gerais, com 7%.