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Saúde

Gripe aviária: Brasil tem 17 suspeitas em investigação e mais de 20 milhões de ovos destruídos

Casos suspeitos incluem granjas comerciais, aves de subsistência e animais silvestres; único foco confirmado está no RS

24/05/2025 às 14:10 por Redação Plox

O Brasil segue em estado de alerta com 17 investigações ativas de possíveis casos de gripe aviária, segundo a plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura. Os dados mais recentes foram atualizados às 8h30 deste sábado (24) e mantêm o mesmo número de suspeitas do boletim da noite anterior. Todas as investigações ainda aguardam resultados laboratoriais definitivos.


Imagem Foto: Divulgação / Centro de controle de enfermidades

Entre os casos sob análise, dois ocorrem em unidades comerciais: uma granja de pintinhos em Ipumirim (SC) e um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Além disso, há nove suspeitas relacionadas a aves de subsistência e seis envolvendo animais silvestres. Os procedimentos de coleta de amostras estão em andamento.


Em resposta preventiva à disseminação da doença, já foram destruídos mais de 20 milhões de ovos férteis em todo o território nacional. A gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) exige notificação imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal, sendo parte da rotina do sistema nacional de vigilância agropecuária.


Até o momento, apenas um foco foi oficialmente confirmado em uma unidade comercial no país. O caso ocorreu em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), onde foi detectada a presença do vírus H5N1 em um matrizeiro de aves. O episódio acendeu o alerta entre as autoridades sanitárias e produtores.


Somando todos os registros, o Brasil contabiliza 164 casos confirmados da doença em animais silvestres — 160 em aves e 4 em leões-marinhos —, além de 3 focos em criações domésticas de subsistência e o já citado caso em granja comercial, totalizando 168 ocorrências até o momento.


As autoridades reforçam que produtores, técnicos, prestadores de serviço e demais envolvidos com a criação de aves devem comunicar imediatamente qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), colaborando com o controle da doença e a preservação da saúde pública e animal.


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