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Incêndios em 2024 destroem 30 milhões de hectares e batem recorde histórico

Amazônia lidera áreas queimadas com 117% acima da média; Mata Atlântica também atinge recorde

24/06/2025 às 13:21 por Redação Plox

O ano de 2024 marcou um recorde alarmante de queimadas em todo o território brasileiro, com a destruição de aproximadamente 30 milhões de hectares. Esse número representa um aumento de 62% em relação à média histórica, que é de 18,5 milhões de hectares por ano, segundo o relatório MapBiomas Fogo, integrante da primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF).


Imagem Foto: Agência Brasil

A Amazônia foi o bioma mais afetado, com 15,6 milhões de hectares consumidos pelas chamas — uma área 117% acima da média registrada nos últimos anos. Esse foi o maior índice de toda a série histórica iniciada em 1985. Outros biomas também enfrentaram impactos severos: o Pantanal viu sua área queimada crescer 157%, enquanto o Cerrado teve um aumento de 10%.


Na contramão desses dados, Caatinga e Pampas apresentaram redução nas áreas destruídas pelo fogo, com quedas de 16% e 48%, respectivamente. Já a Mata Atlântica bateu seu recorde negativo, com um aumento de 261% em relação à média histórica.


No contexto estadual, São Paulo se destacou negativamente com quatro dos dez municípios que mais perderam áreas para as queimadas em 2024. Barrinha, Dumont, Pontal e Pontes Gestal, localizados na região de Ribeirão Preto, lideraram o triste ranking. A área é majoritariamente agrícola, o que contribui para o agravamento da situação.


As análises do MapBiomas, realizadas a partir de imagens de satélite que identificam cicatrizes de fogo, mostram que os incêndios tendem a se concentrar entre os meses de agosto e outubro. Esse período concentra cerca de 72% da área queimada anualmente no Brasil.


O estudo aponta ainda que, ao longo das últimas quatro décadas, 86% das áreas incendiadas ao menos uma vez estavam localizadas na Amazônia e no Cerrado. No total, 64% da área afetada pelo fogo entre 1985 e 2024 foi queimada mais de uma vez.


No ano passado, 72% das áreas atingidas pelo fogo estavam cobertas por vegetação nativa — o que representa um crescimento em relação à média histórica de 69,5%. Embora historicamente a savana liderasse como vegetação mais atingida, em 2024 foram as florestas que mais queimaram: 7,7 milhões de hectares, um número 287% acima da média.


Entre os biomas com maior proporção de vegetação nativa queimada nos últimos 40 anos estão Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal, todos com mais de 80% de suas áreas afetadas. Por outro lado, na Amazônia e na Mata Atlântica, o fogo se concentrou principalmente em áreas antrópicas. Na Amazônia, 53,2% das áreas queimadas eram pastagens; na Mata Atlântica, 28,9% eram pastagens e 11,4% voltadas à agricultura.


A coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar, destaca que o RAF é uma ferramenta crucial para apoiar políticas públicas e estratégias de gestão territorial voltadas ao controle do fogo.


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