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Polícia

Associações do INSS encerram atividades e dificultam ações na Justiça

Entidades acusadas de aplicar descontos ilegais em aposentadorias fecham sedes e impedem que beneficiários recuperem valores

24/08/2025 às 14:19 por Redação Plox

Associações envolvidas em um esquema milionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS têm encerrado suas atividades, deixando sedes vazias e complicando o trabalho da Justiça. A estratégia tem dificultado a recuperação dos valores para os beneficiários lesados.


Imagem Foto: Agência Brasil

Em Aracaju (SE), a Universo Associação de Aposentados e Pensionistas dos Regimes Geral da Previdência Social (AAPPS Universo) encerrou suas atividades depois de movimentar quase R$ 88 milhões entre 2022 e 2024. O local onde a entidade funcionava já passa por reformas e deve se tornar um buffet, segundo informações da Controladoria-Geral da União (CGU).


Situação parecida ocorreu em Fortaleza (CE). A Associação de Aposentados e Pensionistas Nacional (Aapen) fechou apenas três dias após a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga as fraudes. A presidente da entidade, Francisca de Souza, é acusada de ser usada como 'laranja' e responde a mais de 200 processos relacionados ao caso.


Em Brasília, a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), envolvida em descontos de R$ 484,4 milhões entre 2019 e 2024, permanece com letreiros na fachada, mas as portas estão fechadas. Investigações revelaram que a instituição adulterava documentos, transformando pedidos de desfiliação em novos registros de filiação.


Com sedes desativadas e dirigentes desaparecidos, a Justiça enfrenta entraves para intimar os responsáveis. Apesar de algumas decisões favoráveis a aposentados, muitos não conseguem receber os valores de volta. Estima-se que até R$ 6 bilhões tenham sido desviados por cerca de 30 entidades ao longo dos últimos anos. Contudo, apenas R$ 176,7 milhões foram bloqueados até o momento, e dois investigados seguem presos preventivamente. Não há condenações definitivas.


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