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Uma decisão recente do governador Romeu Zema (Novo) provocou reação imediata de seus antecessores no comando do Executivo de Minas Gerais.
A autorização para o uso do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, para eventos privados foi duramente criticada por Eduardo Azeredo, Aécio Neves, Antônio Anastasia e Fernando Pimentel, que assinaram uma carta conjunta condenando a medida. Segundo os ex-governadores, a iniciativa representa uma deturpação da função pública do edifício, um dos mais emblemáticos do Estado.
Na última sexta-feira (19), uma portaria do Governo de Minas regulamentou a locação do Palácio da Liberdade para cerimônias particulares, como casamentos e festas corporativas. O documento define valores, horários e limites de público para os eventos. A medida, no entanto, foi considerada uma ameaça ao simbolismo do prédio, que é tombado como patrimônio estadual.
“Tal deliberação, a nosso ver, macula as mais legítimas tradições de nossa história política”, diz um trecho do ofício, ressaltando que o Palácio da Liberdade sempre foi palco de manifestações de interesse público, mesmo após deixar de ser sede oficial do governo em 2010, com a inauguração da Cidade Administrativa.
Construído em 1897, o edifício foi a sede do Governo de Minas por mais de um século e atualmente integra o circuito cultural da Praça da Liberdade. Para os ex-governadores, permitir a utilização do espaço por particulares, mediante pagamento, seria uma forma de “privatização simbólica” de um bem público representativo da identidade mineira.
A carta destaca que o Palácio da Liberdade possui um valor único, distinto de outros patrimônios, por carregar em sua arquitetura e história o espírito cívico do povo mineiro. Os ex-líderes estaduais pedem que o atual governo reflita sobre as possíveis consequências, especialmente simbólicas, da medida e reconsidere a decisão.
Segundo os signatários, a liberação favorece apenas pessoas com alto poder aquisitivo, o que reforçaria desigualdades e a elitização do acesso a um patrimônio que deveria ser de todos os mineiros.
“Independentemente de qualquer posicionamento político, partidário ou ideológico, os quatro remanescentes ex-governadores de Minas Gerais expressam, com o devido respeito, a grave preocupação com este fato”, conclui o texto.
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