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Internação psiquiátrica: Whindersson busca tratamento e especialista explica quando é necessário
Humorista se internou voluntariamente para tratar a depressão, e especialista esclarece em quais casos a internação é recomendada.
25/02/2025 às 14:59por Redação Plox
25/02/2025 às 14:59
— por Redação Plox
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O humorista e influenciador Whindersson Nunes, de 30 anos, tomou a decisão de se internar voluntariamente em uma clínica psiquiátrica em São Paulo para tratar a depressão. A assessoria do artista confirmou a informação na última quinta-feira (20), destacando que a escolha foi feita “visando o cuidado integral de sua saúde”.
Foto: Reprodução/Instagram
A equipe de Whindersson assegurou que ele está progredindo bem no tratamento e confiante na recuperação. “Ele está muito bem, feliz com sua evolução, e, em breve, estará de volta aos palcos fazendo o que mais ama”, informou em nota oficial.
Família e amigos manifestam apoio
O pai do humorista, Hidelbrando Sousa Batista, demonstrou confiança na recuperação do filho. “Sei que sairá bem e inspirado para voltar aos palcos, que é o que ele mais gosta de fazer”, afirmou.
A ex-noiva de Whindersson, Maria Lina, também se pronunciou sobre a internação. Em uma publicação nos stories do Instagram, compartilhou uma foto do comediante acompanhada de palavras de incentivo: “Você não merece menos do que o abraço das pessoas e a sua melhora absoluta. Você sempre terá pessoas no céu e na terra que desejam seu bem. Jesus te ama profundamente e te acompanha”.
Já a irmã do influenciador, Hagda Kerolyne, fez um desabafo sobre a repercussão do caso. Em tom crítico, ela comentou nas redes sociais: “Eita que agora todo mundo tá preocupado, todo mundo acha alguma coisa, tem fotinha pra postar, tem histórias pra contar. Até ontem ninguém me mandava um ‘oi’ sequer”.
Humorista já falou sobre a importância do CVV
A luta de Whindersson contra a depressão não é recente. Em 2023, ele utilizou as redes sociais para divulgar o trabalho do Centro de Valorização da Vida (CVV), entidade que oferece apoio emocional gratuito.
Na ocasião, o humorista relatou sua experiência ao entrar em contato com o serviço: “Uma moça bacana com uma voz calma conversou comigo. Chorei demais, mas a experiência de conversar sobre tudo com um anônimo é muito libertador”, escreveu.
O CVV atua na prevenção do suicídio e disponibiliza atendimento via telefone, chat online, e-mail e pontos físicos espalhados pelo Brasil.
Especialista explica quando a internação psiquiátrica é necessária
Para entender melhor em quais situações um paciente deve buscar internação para tratamento psiquiátrico, o psicólogo Alexander Bez, especialista em saúde mental, deu detalhes sobre o tema.
Segundo ele, a internação é indicada em casos graves de depressão, quando há risco à integridade do paciente ou das pessoas ao redor. “São justamente esses sinais mais intensos e violentos que tornam o quadro mais difícil de suportar, exigindo acompanhamento especializado”, explica.
Bez também destaca que o tratamento hospitalar pode ser necessário quando os sintomas não são controláveis em ambiente ambulatorial. “A depressão severa compromete significativamente a rotina diária e o funcionamento global do indivíduo”, acrescenta.
Quando a internação ocorre de forma voluntária?
Em grande parte dos casos, a internação acontece por iniciativa do próprio paciente, especialmente quando há depressão severa, crises de ansiedade aguda, ideações suicidas ou dependência química.
No entanto, em transtornos como sociopatia, psicopatia ou psicose, os pacientes nem sempre reconhecem a necessidade de tratamento. Nesses casos, a internação pode ocorrer de forma involuntária, determinada por familiares, profissionais de saúde ou autoridades, conforme a legislação vigente.
Como funciona o tratamento?
O processo de recuperação em uma clínica psiquiátrica envolve uma abordagem multidisciplinar. O tratamento pode incluir medicação específica – como antidepressivos, ansiolíticos e estabilizadores de humor – além de sessões de psicoterapia para auxiliar na compreensão e enfrentamento das emoções.
Segundo o especialista, a duração do tratamento varia conforme a gravidade do quadro e a resposta do paciente às terapias. “Fatores como gatilhos estressores e uso de substâncias ilícitas podem potencializar transtornos mentais, tornando o quadro mais complexo”, afirma Bez.
A evolução do tratamento depende do comprometimento do paciente e do suporte oferecido por profissionais qualificados.