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A Transição entre Eras na Cidade de Belo Horizonte
Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais, está prestes a embarcar numa jornada de resgate histórico e inovação urbana, com o objetivo de tornar a Região Central mais atraente e funcional. O coração dessa transformação é a icônica esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Tamoios, onde antes se encontrava a sede dos Correios e Telégrafos, substituída nas décadas de 1940 pelas torres do Edifício Novo Sul América (Sulacap). A edificação, um marco na paisagem urbana, existe hoje apenas em memórias e arquivos.
Agora, em uma reviravolta, o Sulacap também entra na mira do progresso. A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou o projeto "Centro de todo mundo", que planeja demolir uma estrutura adicionada ao Sulacap na década de 1970. "Continuamos com o firme propósito de demolir o 'puxadinho'", afirmou o prefeito Fuad Noman. Um perito foi nomeado pela Justiça para avaliar o valor do prédio, o que marca o início desta nova fase.
A Memória Preservada
O antigo prédio dos Correios e Telégrafos, construído em 1904 em estilo eclético, é uma lembrança vívida na mente de Alfredo Pereira de Souza, um sapateiro que celebra hoje seu centenário. "Belo Horizonte perdeu muito do seu patrimônio, e esse é um deles", disse Alfredo, recordando a movimentação dos estafetas, responsáveis pela entrega de telegramas na época.
Alfredo, um homem com uma longa e rica história, atestou as mudanças em Belo Horizonte ao longo dos anos. Ele passou por vários ofícios, explorou a cidade como taxista na década de 1950, e hoje, com muita vitalidade e bom humor, agradece a Deus por sua longa jornada.
O Processo de Reconstrução
Alessandro Borsagli, professor de geografia e história e pesquisador da história de BH, pontuou que a capital tem uma história marcada por construção, demolição e reconstrução, e, nesse processo, muitas estruturas importantes foram perdidas. "O antigo correio, especificamente, durou apenas quatro décadas", disse ele.
Na década de 1938, a Companhia de Seguros Sul América adquiriu o terreno onde se encontrava o prédio dos Correios e Telégrafos, dando lugar à construção do Conjunto Sulacap-Sulamérica, um marco arquitetônico projetado pelo arquiteto italiano Roberto Capello.
O Resgate do Patrimônio
Enquanto a cidade avança para um futuro de renovação, os vestígios do passado ainda permanecem. A porta do antigo prédio dos Correios e Telégrafos, por exemplo, encontrou um novo lar na Igreja do Rosário
Reviravolta na História: Resgate do Patrimônio
Enquanto a capital mineira se prepara para abrir um novo capítulo na sua história com a revitalização proposta pela Prefeitura de Belo Horizonte, a lembrança de Alfredo Pereira de Souza, sapateiro centenário, evoca uma Belo Horizonte de tempos passados. Hoje, 25 de maio, celebrando seu 100º aniversário, ele relembra vividamente o prédio dos Correios e Telégrafos na Avenida Afonso Pena, uma peça valiosa do patrimônio da cidade que foi perdida na década de 1940. "Belo Horizonte perdeu muito do seu patrimônio, e esse é um deles", afirmou Alfredo, demonstrando uma clareza impressionante de memória.
Com uma vida cheia de realizações e experiências diversas na capital entre as décadas de 1930 e meados de 1970, antes de retornar definitivamente para Santa Luzia, na Grande BH, Alfredo fala com nostalgia sobre um tempo diferente na cidade. Como um verdadeiro retrato do passado, Alfredo faz uma ponte entre o Belo Horizonte de antes e o que a cidade aspira a ser com o novo projeto da prefeitura.
Uma Porta para o Passado: O Legado dos Correios e Telégrafos
Mas enquanto Alfredo compartilha suas lembranças, uma evidência física do antigo prédio dos Correios e Telégrafos sobreviveu ao passar dos anos. Uma porta entalhada, adornada com a imagem de uma menina postando uma carta, permanece intacta na Igreja do Rosário, construída no século XVIII por escravizados. A peça foi doada há 21 anos por João Alfredo de Castilho, nascido em BH e membro de uma família luziense.
Segundo o pároco e reitor do Santuário Arquidiocesano Santa Luzia, padre Felipe de Lemos Queirós, a peça de madeira maciça serve agora como um corta-vento, protegendo o interior da igreja das correntes de ar. Essa porta, embora longe de seu local original, ainda serve como um lembrete palpável do legado do edifício dos Correios e Telégrafos, uma ponte para uma era passada em Belo Horizonte.
Traçando os Caminhos do Passado e do Futuro
A geografia e a história de Belo Horizonte, como observado pelo pesquisador Alessandro Borsagli, foram marcadas por ciclos de construção, demolição e reconstrução. O antigo correio, por exemplo, só durou quatro décadas, mas o que vem pela frente para Belo Horizonte parece ser uma oportunidade para reavaliar e preservar seu patrimônio.
Embora o Sulacap tenha substituído o Correios e Telégrafos e tenha sofrido sua própria adição na década de 1970, a proposta da prefeitura de demolir esse anexo para dar lugar à Praça da Independência e integrar o edifício com o Viaduto Santa Tereza parece indicar uma nova abordagem no respeito ao patrimônio da cidade. Afinal, como o secretário municipal de Cultura, João Bosco de Castro, afirmou: "Belo Horizonte tem que aprender a valorizar sua história e patrimônio."
Uma Nova Era Para o Patrimônio de Belo Horizonte
Esse movimento de preservação pode marcar uma nova era para o patrimônio de Belo Horizonte. Uma era que reconhece a importância da história para a formação da identidade e da cultura de uma cidade. É uma era que não apenas preserva os edifícios históricos existentes, mas também integra esses edifícios em novos desenvolvimentos, garantindo que permaneçam uma parte viva e vibrante da cidade.
Além disso, o projeto não se limita apenas à preservação física. Parte do projeto da Prefeitura é criar um espaço de memória no Edifício Sulacap que contará a história do local e de sua influência na vida da cidade. Isso envolve coletar e exibir artefatos e documentos históricos e conduzir pesquisas para descobrir mais sobre a história do edifício e seu papel na comunidade.
Para Alfredo, o resgate desse patrimônio é um motivo de celebração. Embora ele saiba que o antigo prédio dos Correios e Telégrafos não pode ser trazido de volta, acredita que a memória do prédio e seu significado para Belo Horizonte não devem ser esquecidos.
Conclusão: Preservar para Lembrar, Lembrar para Crescer
Preservar o patrimônio de uma cidade é mais do que apenas manter seus edifícios e monumentos. Trata-se de reconhecer e respeitar a história que moldou a cidade, de valorizar a memória coletiva de seus habitantes e de garantir que essas memórias e histórias sejam passadas para as gerações futuras. A história de uma cidade é a história de seu povo, e ao preservar essa história, Belo Horizonte está abrindo caminho para um futuro que respeita e celebra seu passado.
À medida que a cidade avança com o projeto de revitalização, o legado do antigo edifício dos Correios e Telégrafos e as memórias de pessoas como Alfredo Pereira de Souza continuam a viver, servindo como um lembrete do passado e uma inspiração para o futuro. Como Belo Horizonte embarca em um novo capítulo de sua história, essas memórias e o respeito pelo passado guiarão a cidade para um futuro promissor e respeitoso.
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