A eliminação precoce do FC Porto no Mundial de Clubes desencadeou uma onda de revolta entre os torcedores. Na madrugada desta quarta-feira, a delegação do clube foi recebida com protestos no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em Vila Nova da Telha, Portugal.
Foto: Reprodução Cerca de 50 torcedores, muitos deles identificados como membros de grupos organizados, aguardavam a chegada da equipe com faixas e entoando cantos de protesto. Os alvos principais foram o técnico argentino Martín Anselmi e o presidente André Villas-Boas, cuja saída foi exigida pelos manifestantes. A situação exigiu a intervenção da polícia, que utilizou balas de borracha para dispersar os torcedores mais exaltados.
O desempenho do Porto no Mundial de Clubes foi abaixo do esperado. Integrando o Grupo A, a equipe não conseguiu vencer nenhuma das três partidas disputadas. Empatou sem gols com o Palmeiras na estreia, sofreu uma derrota por 2 a 1 para o Inter Miami, com um gol decisivo de falta marcado por Lionel Messi, e encerrou sua participação com um empate em 4 a 4 contra o Al Ahly. Com apenas dois pontos conquistados, o Porto ficou na terceira colocação do grupo, sendo eliminado da competição.
A frustração dos torcedores não se limita ao desempenho no Mundial. Na temporada 2024/2025, o Porto terminou o Campeonato Português na terceira posição, 11 pontos atrás do campeão Sporting. Na Liga dos Campeões, a equipe foi eliminada nos playoffs das oitavas de final pela Roma, da Itália. Esses resultados acumulados aumentaram a pressão sobre a diretoria e a comissão técnica, culminando nos protestos registrados no aeroporto.
A diretoria do Porto ainda não se pronunciou oficialmente sobre os protestos ou sobre possíveis mudanças na comissão técnica. A continuidade de Martín Anselmi no comando da equipe para a próxima temporada permanece incerta, diante da crescente insatisfação da torcida.
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