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Ao lado de memórias afetuosas e trocas enriquecedoras, a convivência com os avós também pode trazer à tona desafios emocionais complexos — principalmente quando comportamentos comuns na terceira idade são rotulados como 'teimosia'. Essa percepção, segundo especialistas, muitas vezes esconde algo muito mais profundo: o desejo legítimo de manter a autonomia e a própria identidade.
Neste 26 de julho, Dia dos Avós, em um Brasil que envelhece com rapidez, esse debate se torna urgente. Atualmente, segundo o IBGE, mais de 32 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais, o que equivale a cerca de 15% da população. A previsão é que, até 2030, o número de idosos ultrapasse o de crianças e adolescentes com até 14 anos. Em 2050, um em cada três brasileiros estará na terceira idade.
Ela ressalta que, em muitos casos, esse comportamento sempre esteve presente ao longo da vida da pessoa. “É comum que quem sempre teve personalidade forte continue se posicionando, mesmo com o avanço da idade. Esperar que se tornem submissos de repente é ignorar sua história. A 'teimosia' pode ser, na verdade, uma forma de preservar quem sempre foram”, pontua.
O erro mais comum, segundo a especialista, está em decisões tomadas sem o envolvimento do idoso. “Retirar as chaves do carro, contratar um cuidador ou definir mudanças de casa sem ouvir quem será diretamente afetado pode até parecer proteção, mas na prática é exclusão. Se ele está lúcido, precisa ser consultado. O diálogo é essencial para manter o afeto e a dignidade”, alerta.
Ela também chama atenção para o valor cultural atribuído à velhice. “Enquanto em países orientais o idoso é tratado como fonte de sabedoria e participa das decisões familiares, no Ocidente ele ainda é visto como ultrapassado. Perdemos muito quando deixamos de ouvir quem tem tanto a compartilhar”, lamenta.
A relação com os netos, segundo a médica, é uma das chaves para o bem-estar emocional dos idosos. Quando participam de tarefas, ensinam algo ou aprendem com os mais novos, sentem-se úteis e integrados. “O avô que ensina uma receita, aprende a mexer no celular ou é ouvido nas decisões da casa se sente valorizado. Isso melhora a autoestima e torna o processo de envelhecimento mais leve e feliz.”
Mudanças bruscas de comportamento, no entanto, merecem atenção especial. Casos de esquecimento frequente, desorientação em locais conhecidos, mudanças de humor ou falhas em reconhecer pessoas próximas podem indicar algo além da resistência. “Nessas situações, é fundamental procurar avaliação médica, pois podem ser sinais iniciais de demência ou outras alterações cognitivas”, explica.
Ela ainda deixa um conselho aos mais jovens: “Ouçam seus avós, envolvam-nos nas escolhas da casa, levem para passear, viajar. Perguntem, peçam conselhos. Isso mostra que o que construíram tem valor. E é esse sentimento que devolve sentido à vida.”
A reflexão que fica neste Dia dos Avós é clara: a forma como tratamos os mais velhos revela o tipo de sociedade que queremos construir. Em um país que envelhece, respeitar, escutar e amar os avós é mais do que um gesto bonito – é uma forma de garantir, no futuro, que também sejamos tratados com empatia e consideração.
A Fundação São Francisco Xavier, referência no cuidado à saúde, educação e qualidade de vida, reforça esse compromisso. Criada em 1969, a entidade filantrópica emprega mais de 6.200 colaboradores e administra hospitais em Ipatinga e Itabira, com amplo atendimento pelo SUS. Também está à frente da Usisaúde, com mais de 200 mil vidas cobertas, e do Centro de Odontologia Integrada, que ostenta os melhores índices de saúde bucal do Brasil. Na educação, o Colégio São Francisco Xavier, em Ipatinga, atende cerca de 2 mil alunos da educação infantil à formação técnica, sendo referência regional.
O envelhecimento é inevitável, mas a forma como encaramos esse processo — e como tratamos aqueles que chegaram lá antes de nós — define quem somos como sociedade.
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