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Uma nova rodada da pesquisa Genial/Quaest revelou que a maior parte da população brasileira considera justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados apoiam a decisão, enquanto 39% a consideram injusta. Outros 6% não souberam ou preferiram não responder.
A pesquisa, que ouviu 2.004 pessoas entre os dias 13 e 17 de agosto, também apontou que 57% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro agiu de forma intencional para provocar Moraes ao participar de chamadas de vídeo com manifestantes bolsonaristas no dia 3 de agosto, o que configuraria violação das medidas cautelares que lhe foram impostas.
A percepção de que a prisão foi justa é mais forte entre moradores do Nordeste (65%), mulheres (58%), pessoas de 16 a 34 anos (59%), aqueles que possuem apenas o ensino fundamental (56%) e os que recebem até dois salários mínimos (62%).
O instituto também cruzou os dados com a posição política dos entrevistados. Entre os que votaram em Lula no segundo turno de 2022, 84% concordam com a prisão, contra apenas 15% dos que votaram em Bolsonaro. Entre os que não têm posição política definida, 60% consideram a prisão justa.
Já entre os que julgam a medida como injusta, os maiores índices são de moradores da região Sul (49%), homens (42%), indivíduos entre 35 e 59 anos (43%), pessoas com ensino superior completo (42%), evangélicos (57%) e aqueles que ganham mais de cinco salários mínimos (49%).
A Genial/Quaest também perguntou sobre os motivos que teriam levado Bolsonaro a descumprir as regras impostas por Moraes. A maioria, 57%, acredita que o ex-presidente queria provocar o ministro. Essa opinião é mais presente entre católicos (61%), nordestinos (60%), jovens de 16 a 34 anos (59%) e mulheres (59%).
"Bolsonaro quis provocar Moraes e causou a própria prisão de propósito", afirmou 78% dos eleitores de Lula entrevistados.
Por outro lado, 30% dos entrevistados acham que Bolsonaro não compreendeu as regras e acabou cometendo um erro, sem intenção deliberada. Entre esses, destacam-se moradores do Sul (38%), pessoas com ensino superior (32%) e evangélicos (41%). Essa visão é majoritária entre os eleitores do ex-presidente: 57% acreditam que ele não agiu por provocação, enquanto apenas 26% reconhecem que foi intencional.
A decisão de prisão domiciliar está relacionada a investigações envolvendo manifestações promovidas por aliados de Bolsonaro e por seu filho Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Segundo Alexandre de Moraes, a participação do ex-presidente em transmissões ao vivo com manifestantes desrespeitou ordens judiciais, o que motivou a nova medida cautelar.
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