
No mês de setembro, a edição número 370 do Jornal Marco, publicação laboratorial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), trouxe em sua contracapa uma homenagem comovente à estudante Brunna Ribeiro de Castro Rosas, de 22 anos, que morreu após um trágico acidente ocorrido na Avenida Nossa Senhora do Carmo, em Belo Horizonte.
Brunna cursava o último período de Jornalismo no campus São Gabriel e havia participado de outras edições do periódico acadêmico. A homenagem foi idealizada pelo coordenador do curso, Getúlio Távora, e contou com a colaboração de colegas e professores. A contracapa da edição trouxe imagens de Brunna tiradas durante o ensaio de formatura, nas quais aparece com a camisa escrita “Jornalismo”, ao lado de familiares, amigos de turma e integrantes de seu grupo de Trabalho de Conclusão de Curso.
A jovem morreu na noite do dia 7 de setembro, quando estava no banco do carona de um carro que se chocou contra um poste. Após a batida, Brunna tentou sair do veículo, mas sofreu uma descarga elétrica ao pisar em fios de alta tensão que ficaram espalhados pelo chão. O carro, segundo relatos, começou a pegar fogo pouco depois da colisão.
Quem dirigia era Gabriel de Faria Oliveira, de 26 anos, namorado de Brunna e estudante de Administração também na PUC Minas. Ele foi retirado do carro por um homem em situação de rua que passava pelo local e foi encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde permanece internado em estado grave, após múltiplas cirurgias por queimaduras e descarga elétrica.
No banco traseiro estava Gustavo Lucas Assis, editor de imagem da Record Minas, de 36 anos, que sofreu ferimentos leves e conseguiu sair do carro por conta própria. Ele relatou à polícia que os três voltavam de um evento e que o condutor perdeu o controle da direção ao trafegar no sentido Centro. O acidente ocorreu por volta das 22h45. A dinâmica completa e a causa do acidente ainda são apuradas pela Polícia Civil de Minas Gerais.
“Ela não foi sozinha, levou um pouco de cada um de nós, mas também deixou muito de si em cada pessoa com quem conviveu nesses quatro anos”, destacou um trecho da homenagem assinada pela turma do oitavo período de Jornalismo.
Os amigos lamentaram a ausência da estudante em momentos importantes, como a missa de formatura e a cerimônia de colação de grau, e reforçaram que a presença dela será eterna na memória e no coração de todos que conviveram com ela na universidade.
“Brunninha, iremos lembrar de você e te levaremos conosco. Honraremos o seu nome a todo custo. Em nome de toda a turma, queremos deixar claro que, a partir do dia 7 de setembro de 2025, nunca mais seremos completos, mas tentaremos ao máximo viver tão felizes quanto você viveu. Te amamos”, finaliza a nota dos colegas.
A história de Brunna, interrompida de forma trágica, se tornou símbolo de como a saudade e o afeto permanecem vivos. A homenagem do Jornal Marco reafirma a importância de celebrar a trajetória de quem, mesmo por pouco tempo, marcou tantas vidas.
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