Minas Gerais expande teste do pezinho para diagnosticar mais doenças em recém-nascidos

O estado de Minas Gerais, a partir de agora, inclui no Teste do Pezinho o diagnóstico de três novas doenças, conforme anunciado nesta sexta-feira (26) pelo Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. As doenças adicionadas ao exame são atrofia muscular espinhal, imunodeficiência combinada grave e agamaglobulinemia

O Avanço do Teste do Pezinho em Minas Gerais

Em 2021, o Teste do Pezinho em Minas já havia expandido sua cobertura para 12 doenças. Com a recente inclusão, o exame passa a rastrear um total de 15 condições médicas. A expectativa, segundo Baccheretti, é que até o final do ano o teste possa detectar até 60 doenças.

Importância e Funcionamento do Teste

O Teste do Pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é fundamental para o diagnóstico precoce de doenças raras em recém-nascidos. Realizado entre o terceiro e quinto dia de vida, o teste consiste na coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, que são analisadas em laboratório. No Sistema Único de Saúde (SUS), o teste já era realizado para detectar seis doenças, mas com a regulamentação de uma lei em 2021, o escopo do exame foi significativamente ampliado.

Etapas da Ampliação do Teste

A expansão do Teste do Pezinho será feita em cinco etapas, cobrindo 14 grupos de doenças. As mudanças serão implementadas progressivamente, começando 365 dias após a publicação da lei. As etapas incluem a inclusão de doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina, patologias da hemoglobina, toxoplasmose congênita, distúrbios metabólicos diversos, e agora, doenças genéticas do sistema imunológico.

Orientações e Procedimentos em Caso de Resultado Positivo

Caso o teste aponte resultado positivo para alguma condição, os pais serão contatados para a realização de exames mais específicos. Estes exames confirmarão o diagnóstico e darão início ao tratamento adequado, ressaltando a importância do diagnóstico precoce para o desenvolvimento saudável da criança.