Confira as orientações para amenizar efeitos da fumaça na saúde

O Ministério da Saúde destaca a importância de a população adotar medidas de proteção diante da crescente incidência de incêndios em diversas regiões do país. Com o aumento dos níveis de poluentes e fumaça no ar, é crucial que as pessoas sejam orientadas a se protegerem e a minimizarem a exposição a esses fatores prejudiciais à saúde.

Cuidados essenciais

Entre as principais recomendações, o Ministério da Saúde enfatiza a necessidade de aumentar a ingestão de água e líquidos. Essa medida ajuda a manter as membranas respiratórias úmidas, oferecendo uma proteção adicional contra os poluentes. A exposição ao ar externo deve ser reduzida ao máximo, com a orientação de que as pessoas permaneçam em ambientes internos ventilados, preferencialmente com o uso de ar condicionado ou purificadores de ar.

Durante os horários em que a concentração de poluentes é mais elevada, é recomendado que portas e janelas sejam mantidas fechadas para impedir a entrada da poluição. Além disso, atividades físicas devem ser evitadas, especialmente entre o meio-dia e as 16h, período em que os níveis de ozônio no ar são mais intensos.

Uso de máscaras

Outra orientação importante é o uso de máscaras para reduzir a exposição às partículas suspensas no ar. Máscaras cirúrgicas, de pano, lenços ou bandanas podem ser utilizadas para diminuir o desconforto causado pelas partículas grossas, sendo especialmente indicadas para pessoas que residem próximas a áreas de focos de queimadas. Para uma proteção mais eficaz contra partículas finas, o uso de máscaras respiratórias do tipo N95, PFF2 ou P100 é altamente recomendado.

Atenção aos grupos vulneráveis

As recomendações devem ser seguidas por toda a população, com especial atenção a grupos mais vulneráveis, como crianças menores de 5 anos, idosos com mais de 60 anos e gestantes. Essas pessoas devem redobrar os cuidados para evitar complicações de saúde.

Monitoramento e resposta a sintomas

Diante do surgimento de sintomas respiratórios ou outros problemas de saúde, é fundamental buscar atendimento médico imediato. O Ministério da Saúde alerta que “pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento, manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas, buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises e avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas”.

Vigilância e comunicação

O Ministério da Saúde, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, coordena o monitoramento das áreas afetadas pela queima de biomassa. Os dados coletados são enviados semanalmente aos estados e ao Distrito Federal por meio do Informe Queimadas, que inclui orientações para minimizar a exposição da população aos riscos associados às queimadas.