Grave acidente com ônibus deixa 15 mortos na BR-423, em Pernambuco
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A BR-381, uma das principais rodovias de Minas Gerais, passa a ter cobrança de pedágio eletrônico a partir da madrugada deste sábado (27). O modelo, conhecido como free flow, será aplicado inicialmente em dois pontos: no km 411 em Caeté e no km 345 em João Monlevade. Até novembro, outras três praças devem ser ativadas em Belo Oriente, Jaguaraçu e Governador Valadares.
Foto: Divulgação Nova 381O sistema, já utilizado em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, dispensa cancelas e faz a cobrança por meio de leitura automática da placa ou do uso de TAG eletrônica. Para carros, a soma dos valores pode chegar a R$ 28,40, enquanto motociclistas permanecem isentos. A concessionária Nova 381 também instalou 25 totens de pagamento entre Caeté e Governador Valadares, além de disponibilizar aplicativo para consultas e quitações via PIX ou cartão.
Apesar da modernização, a novidade gerou reações mistas entre motoristas. O administrador Sebastião Caetano, de 58 anos, que circula frequentemente pela região, elogiou o asfalto, mas classificou a tarifa como cara. Já a técnica de segurança Poliana Ribeiro, de Ipatinga, aprovou a agilidade do sistema, embora tenha reivindicado a duplicação de trechos ainda em pista simples. Outros, como o motorista de ônibus Everson Marini e o taxista Sérgio Luiz Dobrado, criticaram a cobrança antes da duplicação, alegando riscos de acidentes.
Além das tarifas, o modelo prevê descontos progressivos para usuários frequentes. A cada passagem dentro do mesmo mês, o valor é reduzido até atingir um patamar fixo, após 30 utilizações. Especialistas apontam ganhos de eficiência e segurança, já que a ausência de cancelas reduz filas e custos de operação, além de abrir espaço para integração com tecnologias de monitoramento.
Entretanto, protestos já marcaram a implantação. No fim de agosto, cerca de 60 manifestantes ocuparam a BR-381, em Caeté, contra a instalação de um pórtico em trecho usado por moradores de Nova União, que alegam ser prejudicados pelos custos diários de deslocamento à capital. O ato interrompeu o trânsito por mais de meia hora e exigiu ação da Polícia Rodoviária Federal.
No campo político, lideranças locais e deputados estaduais recorreram ao Tribunal de Contas da União pedindo a suspensão imediata da cobrança. O grupo argumenta que a rodovia segue sem duplicação e apresenta riscos de acidentes, destacando que os custos podem ultrapassar R$ 600 por mês para trabalhadores que dependem da estrada. A representação também solicita obras estruturais prévias, isenção para moradores do entorno e estudos sobre o impacto socioeconômico da medida.
Apesar das críticas, a concessionária defende o modelo como avanço na mobilidade, afirmando que a modernização da via e os investimentos já realizados justificam a implantação. O debate segue dividido entre a promessa de modernidade e as cobranças por mais segurança na chamada "rodovia da morte".
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