Uber exclui motorista suspeito de chamar cliente de 'preta vagabunda' em MG

Após uma mulher ter sido chamada de "preta vagabunda" por um motorista de aplicativo, a Uber informou, nesta terça-feira (26), que desativou o condutor em questão do serviço em Belo Horizonte.

A plataforma de transporte explicou que está à disposição das autoridades e que não tolera discriminação em suas viagens.

"A empresa reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o app", declarou, em nota à imprensa.

O caso ocorreu no dia 17 deste mês. A bacharel em Direito Maria Nazaré Paulino, de 58 anos, denunciou que sofreu os ataques do motorista, que também se recusou a fazer a viagem com ela. A situação criminosa foi vivida na região Centro-Sul de BH.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito do crime já foi identificado e intimado a depor. A corporação explicou que as investigações seguem em andamento na Delegacia Especializada de Investigação de Crimes de Racismo, Xenofobia, LGBTfobia e Intolerâncias da capital.