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Política
Bolsonaro passa por cirurgia e pode fazer bloqueio para controlar crises de soluço
Ex-presidente foi operado para correção de hérnia inguinal bilateral; médicos avaliam bloqueio do nervo frênico, que pode causar paralisia temporária do diafragma e prolongar internação
26/12/2025 às 09:44por Redação Plox
26/12/2025 às 09:44
— por Redação Plox
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser submetido a um novo procedimento para tentar controlar as crises de soluços persistentes que vem enfrentando. A intervenção prevista é um bloqueio anestésico do nervo frênico, estrutura localizada na região da coluna cervical e responsável por inervar o diafragma, músculo fundamental para a respiração.
Ex-presidente Bolsonaro já passou por uma série de procedimentos médicos
Foto: Twitter
Cirurgia para hérnia e próximos passos da internação
Na manhã desta quinta-feira (25), Bolsonaro passou por uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal bilateral. De acordo com a equipe médica, o procedimento ocorreu dentro do esperado e foi considerado bem-sucedido. A operação começou por volta das 9h30 e teve duração aproximada de quatro horas.
Uma nova avaliação está marcada para segunda-feira (29). Esse exame clínico vai orientar a decisão sobre a necessidade de realizar o bloqueio do nervo frênico para tratar as crises de soluços. Até lá, os médicos priorizam a otimização da medicação, o ajuste da dieta e a observação da evolução do quadro, em busca de alívio para o incômodo.
Risco de paralisia do diafragma e suporte respiratório
Segundo o cirurgião geral Claudio Birolini, que integra a equipe responsável pelo tratamento, o bloqueio do nervo frênico pode provocar complicações, incluindo a paralisia temporária do diafragma, o que levaria a dificuldades respiratórias.
[O procedimento] pode ter complicações sobre as quais não temos controle, por exemplo, a paralisia do músculo do diafragma, com dificuldade de respiração, diz o médico à CNN Brasil.CNN Brasil
Birolini explica que a intervenção busca promover uma anestesia temporária do nervo. Caso haja comprometimento da respiração, pode ser necessário oferecer suporte ventilatório artificial até que o efeito do anestésico seja completamente revertido.
Tempo de internação e possibilidade de alta
A equipe médica estima que Bolsonaro permaneça internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse período poderá ser estendido se o bloqueio do nervo frênico for efetivamente realizado na segunda-feira.
A alta hospitalar dependerá da evolução clínica e da capacidade de o ex-presidente retomar atividades básicas do dia a dia, como tomar banho sem ajuda e realizar seu próprio autocuidado.
Destino após o hospital ainda é incerto
Questionados sobre a possibilidade de Bolsonaro seguir para a Superintendência da Polícia Federal após o fim da internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para qualquer definição. A decisão, segundo eles, estará diretamente relacionada à recuperação do paciente nos próximos dias.