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Vídeo: brasileiro sofre crise de cálculo renal e implora por atendimento em hospital nos EUA
Paciente afirma ter ficado mais de uma hora sem medicação ou avaliação na Geórgia, ouvindo que deveria ir embora, enquanto no Brasil crises de cálculo renal são tratadas como prioridade no SUS
26/12/2025 às 09:43por Redação Plox
26/12/2025 às 09:43
— por Redação Plox
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O que deveria ser um atendimento de urgência acabou se tornando horas de dor e frustração para um brasileiro nos Estados Unidos.
Ainda assim, relata que não obteve a assistência médica necessária, prolongando o sofrimento e a insegurança diante do quadro de saúde.
Foto: Redes Sociais
Ele relata ter sofrido uma crise de cálculo renal e permanecido por mais de uma hora sem receber qualquer medicação ou avaliação médica no Hospital Northside, na Geórgia. Mesmo visivelmente debilitado e com fortes dores, afirma que não recebeu analgesia e, em determinado momento, teria ouvido de funcionários que deveria “ficar quieto e ir embora”.
Sem conseguir atendimento adequado nesse hospital, o brasileiro decidiu procurar outro pronto-socorro. Ainda assim, relata que não obteve a assistência médica necessária, prolongando o sofrimento e a insegurança diante do quadro de saúde.
O episódio reacende discussões sobre acesso à saúde, protocolos de urgência e as diferenças entre os sistemas de atendimento ao redor do mundo. Apesar dos desafios enfrentados pelo SUS, casos como esse evidenciam a importância do acesso universal e da classificação de risco como instrumentos que impactam diretamente a vida dos pacientes.
Vídeo: Reprodução/Redes Sociais
Condição é tratada como prioridade no SUS
No Brasil, crises de cálculo renal são classificadas como situação de prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS). Os protocolos de urgência preveem atendimento rápido, administração de analgésicos já na triagem e avaliação médica imediata, justamente por se tratar de uma condição associada a dor intensa e risco de complicações.
Esse tipo de diretriz busca reduzir o sofrimento do paciente e evitar agravamentos, garantindo que quadros de dor aguda não fiquem sem resposta do sistema de saúde.
Diferenças entre sistemas e impacto na vida dos pacientes
O episódio reacende o debate sobre acesso à saúde, protocolos de urgência e as diferenças entre os sistemas de atendimento ao redor do mundo. Mesmo com desafios estruturais e de financiamento, o SUS se apoia na lógica da classificação de risco e do acesso universal, mecanismos que influenciam diretamente a experiência de quem procura um serviço de pronto-atendimento.
Casos como esse reforçam o papel de políticas públicas que priorizam a gravidade clínica e não apenas fatores como seguro de saúde, capacidade de pagamento ou vínculos com redes privadas, apontando para a relevância de modelos que buscam garantir atendimento rápido e adequado em situações de emergência.