Política

Bolsonaro oficializa indicação de Flávio como sucessor à Presidência em carta lida em hospital

Em documento escrito enquanto estava custodiado na PF e lido por Flávio Bolsonaro em frente ao Hospital DF Star, ex-presidente formaliza apoio ao filho como sucessor político e reforça embate ideológico contra o socialismo

26/12/2025 às 08:20 por Redação Plox

Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reiterar em carta a decisão de indicar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para disputar a Presidência em seu lugar, o parlamentar afirmou que a direita pretende “libertar o Brasil e toda a América do Sul”.

Senador Flávio Bolsonaro

Senador Flávio Bolsonaro

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado


Flávio reforça discurso contra o socialismo

Na mesma publicação, feita na rede social X, Flávio Bolsonaro acrescentou uma mensagem em tom de enfrentamento ideológico ao comentar o cenário político no país.

Em outra manifestação pela rede social, o congressista relatou ter recebido “com muita emoção” a carta enviada pelo pai, destacando que o conteúdo do documento traz, segundo ele, elementos de fé, confiança e responsabilidade diante do novo desafio político que se apresenta.

Carta foi lida em frente a hospital em Brasília

O senador leu o texto nesta quinta-feira (25), em frente ao Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente está internado. De acordo com o parlamentar, a carta foi redigida quando Bolsonaro ainda se encontrava custodiado na Superintendência da Polícia Federal, antes de ser transferido para a unidade de saúde.

No documento, Bolsonaro afirma que a escolha do filho para a disputa presidencial foi tomada de forma consciente e como resposta à parcela do eleitorado que, segundo ele, acredita em seu projeto político. A carta termina com uma mensagem de fé, na qual o ex-presidente pede que Deus abençoe Flávio e o capacite para liderar um movimento que considera representar milhões de brasileiros.

Documento é visto como confirmação de apoio

Para Flávio Bolsonaro, o teor da carta funciona como uma confirmação direcionada a aqueles que ainda duvidavam do apoio explícito do ex-presidente ao seu nome. O senador interpreta o gesto como um sinal de alinhamento político e sucessório dentro do campo conservador, em meio às discussões sobre o futuro da direita no país.

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