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Economia

Maioria dos devedores de Minas Gerais tem mais de 65 anos

A maioria das pessoas nessa idade é responsável financeiramente pela família.

27/01/2020 às 19:14 por Redação Plox

Os consumidores de Minas Gerais com idade entre 65 e 94 anos começaram e terminaram o ano de 2019 como os mais inadimplentes. De acordo com o Indicador de Inadimplência do Conselho Estadual do SPC, as pessoas dessa faixa etária fecharam o mês de dezembro representando 14,65% dos devedores do Estado. A faixa etária anterior (50 a 64 anos) foi responsável por 2,5% do total. O comportamento nas outras faixas ficou da seguinte maneira: de 40 a 49 anos (1,77%); de 30 a 39 anos (-2,54%); de 25 a 29 anos (-9,84%); de 18 a 24 anos (-22,77%) e mais de 18 anos (-23,59%). Essa tendência da inadimplência maior entre os consumidores acima de 65 anos vem sendo observada desde junho de 2018.

 

dinheiroFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, explica que na grande maioria, as pessoas dessa faixa etária são as responsáveis financeiras pelas famílias. “Uma grande parte da família ainda depende dessas pessoas no dia a dia. E muitas delas estão aposentadas e têm um custo de vida mais elevado em função de despesas com a saúde”. O dirigente ainda comenta que mesmo o aumento dos rendimentos reais de 2,7% no terceiro trimestre do último ano não foi suficiente para inverter esse quadro (3º. Trimestre.19 = R$ 2.206 / 3º. Trimestre.18 = R$ 2.149).

Entre os gêneros, foi registrada maior queda da inadimplência, no último ano, para os homens (-1,61%). As mulheres apresentaram queda de 0,62%.
 

Inadimplência entre os mineiros registrou aumento de 0,22% em dezembro

Mesmo que em percentual ainda tímido, a inadimplência entre os moradores de Minas Gerais apresentou aumento de 0,22% em dezembro de 2019 na comparação com o mesmo período de 2018, quando o índice de crescimento foi de 2,08%. “É importante destacar que embora o indicador de inadimplência não apresente desaceleração, ele está crescendo com menor intensidade”, comenta Souza e Silva. Na comparação com o mês imediatamente anterior (Dez.19/Nov.19) a inadimplência apresentou queda de 0,26%.
 

Número de dívidas dos mineiros registra queda de 4,15% em dezembro

Com a melhora de alguns indicadores econômicos, o número de dívidas entre os consumidores de Minas Gerais fechou o ano em queda (-4,15%), tendência que vem sendo observada desde 2017. Em dezembro de 2018 a queda foi de 1,29% e no mesmo mês de 2017, 6,99%. É importante ressaltar que o número médio de dívidas está caindo. Em dezembro de 2019 foi de 1,910 frente a 1,997 no mesmo período do ano de 2018.

Na base de comparação mensal (Dez.19/Nov.19) o indicador de dívidas seguiu a mesma tendência observada no índice de devedores. A queda no número de dívidas em atraso foi de 0,34% em dezembro de 2019, frente a 2,37% em 2018 e a 2,62% em 2017. “A injeção de recursos como o FGTS e o pagamento do décimo terceiro salário levaram os consumidores a quitarem as dívidas”, diz o presidente da CDL/BH.


Inadimplência das empresas de Minas Gerais registra aumento

O volume de empresas mineiras endividadas cresceu 1,85% em dezembro de 2019 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. “Mesmo com alguns indicadores em patamares melhores em relação aos anos anteriores, algumas empresas ainda não conseguiram quitar seus débitos e deixar a base de devedores”, explica Souza e Silva. “Mas a melhora do cenário econômico tem permitido que os crescimentos sejam menos intensos aos observados nos últimos anos”, completa. Em dezembro de 2018 a inadimplência entre as empresas foi de 3,69%. Nos anos anteriores o crescimento ficou da seguinte forma: 2017 (4,43%), 2016 (9,21%) e 2015 (17,25%). Na comparação mensal (Dez.19/Nov.19) houve aumento de 0,39% no número de inadimplência entre as empresas de Minas Gerais.

O segmento que detém a maior quantidade de empresas devedoras é o de serviços, com 4,36%. Em Minas Gerais, no acumulado de 12 meses, esse segmento registrou um crescimento muito baixo (0,4% - IBGE). “O setor de serviços foi muito impactado com a retração da economia do Estado por 11 trimestres consecutivos. Por isso as empresas ainda estão com sua capacidade de pagamento afetada”, justifica o presidente da CDL/BH.

Em relação às dívidas das empresas, foi registrada queda nas duas bases de comparação. Na variação anual a redução foi de 3,23%. Já na mensal (Dez.19/Nov.19) o recuo da quantidade de contas em atraso foi de 0,13%.
 

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