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Política

Ex-presidentes da Câmara de Ipatinga terão bens bloqueados

Segundo o promotor do MP, a Justiça está na execução destes valores que já têm trânsito em julgado

27/02/2019 às 14:04 por Redação Plox

Uma ação movida pelo Ministério Público, contra ex-presidentes da Câmara Municipal de Ipatinga, visa ressarcir os cofres público em mais de R$ 2 milhões. A informação é do promotor de Justiça, Fábio Finotti, que em entrevista ao PLOX, contou que sete ex-presidentes foram sentenciados a devolver valores que giram entre R$ 98 mil e até quase R$ 900 mil. 

Esses valores são referentes a uma gratificação pelo exercício da presidência, conhecida como “dobra”, que até 2007, foram pagos aos presidentes da Câmara, conforme relatou o promotor. “Os presidentes vão desde Dráuzio Rodrigues até o Nardyello Rocha, que era o presidente na época. Esse processo correu e foi parar no Tribunal de Justiça, se não me engano até no STJ, e foi confirmada essa irregularidade e estabelecidos os valores que eles têm que devolver”, afirma Fábio Finotti.

Foto: Marcelo Augusto / PLOXWhatsApp Image 2019-02-27 at 09.04.28WhatsApp Image 2019-02-27 at 09.04.28 (1)

Ainda segundo o representante do Ministério Público, desde o final de 2015, a Justiça está na execução destes valores que já têm trânsito em julgado. “Os valores são inquestionáveis e o momento atual é de buscar os bens destes ex-presidentes de Câmara para suprir os valores”, afirma o promotor.

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Segundo Fábio Finotti, uma investigação está sendo feita por conta de “situações curiosas”. “Nós temos casos de alguns dos executados que, em candidaturas recentes, declarou bens à Justiça Eleitoral que não foram encontrados registrados no nome deles, é uma situação curiosa, porque nós temos casos de candidatos que omitem bens e esses declararam bens que não estão no nome deles. A gente tem que fazer toda uma investigação para ver se houve uma fraude-execução, desvio irregular desses bens para buscar uma anulação dessas transferências e a penhora dos bens propriamente ditos”, explicou Finotti.

Foto: Marcelo Augusto / PLOXIMG 20170923 084826043

Conforme o promotor, depois de 2007, foi pedido a suspensão do pagamento da “dobra”, sendo que até então não houve mais irregularidade.

A reportagem do PLOX tentou contato com os ex-presidentes envolvidos na ação, por meio da Câmara Municipal de Ipatinga, mas alguns não atenderam aos telefonemas e um deles não se pronunciou até o fechamento desta matéria. O PLOX enfatiza que todos os citados têm o direito de se pronunciar sobre o assunto e estamos à disposição para publicar as versões.

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