Ucrânia condena declarações de Cuba apoiando Rússia pela invasão

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia protestou fortemente contra as declarações do governo cubano em apoio à agressão da Rússia contra a Ucrânia.
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia Emine Dzheppar escreveu no Twitter “O MFA da Ucrânia em uma nota diplomática expressa seu forte protesto contra as declarações do governo de Cuba em apoio à agressão da Rússia contra a Ucrânia e pede a Cuba que incite a Rússia a acabar com essa agressão”, escreveu ela.

Nesse domingo (27), Emine Dzheppar também escreveu no Twitter: “O Serviço de Comunicação Especial do Estado Ucraniano confirma que um ataque com foguete no aeroporto de Zhytomyr foi lançado do território da Bielorrússia na noite de 27 de fevereiro. O foguete provavelmente foi lançado pelo sistema de mísseis balísticos Iskander.  A mensagem foi postada com um vídeo do momento em que o míssil atinge o território ucraniano.

Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o início da invasão da Ucrânia. A lei marcial foi imposta na Ucrânia. O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização geral.

Itália prepara soldados para o combate
A Itália decidiu fechar o espaço aéreo para a Rússia; outros países da União Europeia devem tomar a mesma decisão. O fechamento do espaço aéreo diz respeito a qualquer tipo de aeronave civil ou militar que venha de qualquer parte da Rússia ou que seja de uma empresa russa.
O governo italiano anunciou que um novo decreto será aprovado amanhã para enviar armas à Ucrânia na guerra contra a Rússia de Putin. Após as conversas do primeiro-ministro italiano Mario Draghi com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas principalmente após o acordo dentro da União Européia. A medida autoriza o envio de metralhadoras e munições, bem como o fornecimento de alguns lançadores de foguetes.

Tropas russas seguem invadindo território da UcrÂnia-Foto: divulgação

O material de guerra chegará por uma ponte aérea até a fronteira e depois por terra com um comboio da OTAN. A missão italiana está autorizada "nos termos dos artigos 3.º e 4.º do Tratado do Atlântico Norte".
1.350 soldados italianos também foram colocados à disposição da OTAN e já estão prontos para partir. Todos fazem parte dos grupos especiais. A princípio, eles irão para a fronteira da Ucrânia com a Romênia e Hungria para a operação defesa, que participa da proteção dos territórios ameaçados pelo ataque russo.
Neste domingo, após tropas russas entrarem em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, o gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que uma delegação se reuniria com autoridades russas para conversas, perto da fronteira com a Bielorrússia.