Fraude e ostentação nas criptomoedas: o caso do "Rei das criptomoedas" do Canadá sequestrado e torturado

O Canadá foi palco de um caso de fraude envolvendo criptomoedas e ostentação nas redes sociais. Aiden Pleterski, de 24 anos, era conhecido como o "Rei das criptomoedas" e exibia sua vida luxuosa na internet, com fotos de carros de luxo, jatinhos e viagens extravagantes. No entanto, ele acabou sendo acusado de fraudar seus clientes e usando o dinheiro em benefício próprio.

A empresa de Pleterski, a AP Private Equity, realizava operações de compra e venda de moedas digitais, e seus clientes investiram quase US$ 16 milhões em criptomoedas. No entanto, o jovem empresário teria aplicado apenas 2% do valor, usando o restante em sua vida luxuosa.

O caso teve um desfecho ainda mais dramático, com a família de Pleterski afirmando que ele foi sequestrado e torturado por criminosos após o processo de fraude ser iniciado. O pai do jovem afirma que os sequestradores pediram US$ 3 milhões pelo resgate, e ele só foi libertado após o pagamento da quantia.

O caso levou Pleterski a um processo de falência, com as autoridades canadenses rastreando o dinheiro perdido e tomando seus carros de luxo, incluindo dois McLaren, dois BMW e um Lamborghini. Quase 140 pessoas foram ao tribunal para dar testemunho sobre o caso, e a família concordou em devolver dois carros e pagar US$ 600 mil até 30 de junho.

Este é mais um caso que alerta para a importância de se investir com cautela em criptomoedas e tomar cuidado com investidores que prometem retornos rápidos e altos demais. A ostentação nas redes sociais também deve ser vista com desconfiança, uma vez que muitas vezes ela pode ser fruto de atividades ilegais ou fraudes.

Aiden Pleterski, de 24 anos, é chamado no Canadá de 'Crypto King' (Rei das criptomoedas) e adora mostrar sua vida luxuosa nas redes sociais mostrando carros de luxo, jatinho e viagens extravagentes. Acontece que ele fraudou seus clientes e acabou sendo sequestrado e torturado. Agora, o rapaz passa por um processo de falência e está sendo julgado pela Justiça local.

Segundo conta o Daily Mail, Pleterski é dono da empresa AP Private Equity, que realiza operações de compra e venda de moedas digitais. Seus clientes investiram quase US$ 16 milhões (cerca de R$ 83 milhões) em criptomoedas e o jovem empresário teria aplicado apenas 2% do valor. O restante do dinheiro ele teria usando em benefício próprio.