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A presença das mulheres nos espaços de poder e decisão política no Brasil ainda está longe de refletir a realidade da sociedade. Embora representem 51% da população e 52% do eleitorado, a participação feminina em cargos de liderança segue aquém do ideal.
Segundo o perito Economista e Delegado do CORECON-SP em Jandira, Wanderson Castro, "a ampliação feminina é essencial para fortalecer a democracia e garantir a formulação de políticas públicas voltadas às necessidades dessa população". Ele destaca que a presença das mulheres na política não é apenas uma questão de representatividade: "também ajuda a corrigir distorções em torno da justiça social e do avanço de maiores direitos".
Em 2024, as mulheres representaram 6,15% das candidaturas ao cargo de prefeita, um avanço em relação aos 3,7% registrados em 2020. No entanto, houve uma redução no número absoluto de candidatas. Apesar disso, a taxa de sucesso aumentou: 30% das mulheres que disputaram eleições saíram vitoriosas.
Entre as vice-prefeitas eleitas, foram contabilizadas 1.068, com 29 nomes confirmados. Já para o cargo de vereadora, a participação feminina em 2024 foi de 6,9%, um crescimento na comparação com 2020.
A gente consegue ver a evolução histórica e aguarda que a participação feminina cresça até alcançar, em números absolutos, a mesma proporção da população", avalia Castro.
A desigualdade racial também se destaca entre as eleitas. A maioria das prefeitas (66%) e vereadoras são brancas, enquanto mulheres negras enfrentam obstáculos adicionais, fruto de barreiras sociais e estruturais. O Nordeste se sobressai como a região com mais mulheres eleitas. Bahia lidera com 59 prefeitas, seguida por Paraíba (54) e Rio Grande do Norte (42). Muitas dessas mulheres foram reeleitas, o que indica que, quando há abertura, a manutenção da representatividade tende a ocorrer.
No entanto, o cenário não é isento de problemas. Houve casos de fraudes nas candidaturas femininas. A lei 12.034/2009 estabelece que ao menos 30% das candidaturas sejam de mulheres. Embora esse percentual tenha aumentado, a efetiva eleição de mulheres ainda é baixa. Para combater fraudes, o TSE criou a Súmula 73.24, que visa punir irregularidades nas cotas de gênero.
Castro observa também que "as mulheres vêm ampliando sua presença no Congresso Nacional", com 14% na liderança partidária da Câmara dos Deputados e 11% no Senado em 2023. No total, 23 senadoras estavam em exercício.
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para ampliar a participação das mulheres em comissões e partidos políticos", disse.
Nos partidos de esquerda, como PSOL, PT, Rede e PCdoB, a presença feminina é mais marcante. Já nas siglas de direita, os números são mais tímidos: o Democrático-Cristão tem 17% de mulheres e o União, 16%. Castro alerta ainda para a falta de transparência: "muitos partidos sequer divulgam a composição de suas lideranças, o que dificulta o controle social sobre a participação feminina".
O perito conclui que, apesar de avanços, a política ainda é um território desigual. "O crescimento da presença feminina é positivo, mas os desafios estruturais, como fraudes nas cotas e resistência partidária, ainda dificultam uma igualdade real". Medidas como o fortalecimento das sanções e a promoção de mulheres a cargos estratégicos são fundamentais para seguir avançando.
A análise de Wanderson Castro joga luz sobre os entraves enfrentados por mulheres na política brasileira e a importância de seguir lutando por mais equidade nos espaços de poder.
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